Marina e Aécio prometem liberar preço da gasolina se eleitos
Eles também defendem incentivos a combustíveis menos poluentes
Setor sucroalcooleiro foi prejudicado nos últimos dois anos com intervencionismo no preço da gasolina
Segundo o jornal, as respostas da campanha de Aécio, dadas pelo especialista em energia Adriano Pires, que está assessorando o candidato, foram mais "assertivas" do que as de Marina.
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Entenda o problema
Desde julho de 2013 a alíquota da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) sobre os combustíveis está zerada, o que diminui o repasse do aumento de preços para o consumidor final. Mas, com o preço da gasolina represado, a competitividade do etanol é prejudicada, assim como o caixa da Petrobras, que não pode repassar o aumento de custos ao mercado.
Já Marina é a favor de um diferencial tributário para o biocombustível, e se mostrou também contra o controle do preço dos combustíveis fósseis e considera inaceitável o não aproveitamento da energia da biomassa da cana. Ela propõe, já no primeiro mês de mandato, uma reforma tributária para diferenciar a tributação de combustíveis fósseis de renováveis.
"Não vamos recorrer a intervencionismo para controlar os preços. Será a boa governança macroeconômica e os marcos regulatórios claros que se encarregarão de manter a inflação no centro da meta", disse a candidata do PSB.
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