Justiça bloqueia R$ 105 mi do BNY Mellon no Brasil por calote argentino
Fundo de pensão dos Correios, o Postalis, quer que banco seja responsabilizado pelas perdas com títulos da Argentina
Banco BNY Mellon em Nova York
O fundo de pensão é o único cotista do Brasil Sovereign II, fundo administrado pelo Mellon. O problema é que a gestão do dinheiro investido pelos funcionários dos Correios foi terceirizada para outra empresa chamada Atlântica, que fechou as portas e cujos donos desapareceram.
A Atlântica, ao invés de investir 80% do dinheiro do Brasil Sovereign II em títulos da dívida brasileira, alocou parte dele em papéis da dívida soberana da Argentina, da Venezuela e da estatal venezuelana de petróleo PDVSA. Assim, o Postalis quer que o Mellon, que deveria supervisionar as aplicação, assuma o prejuízo. O banco, por sua vez, alega que as escolhas de investimentos mal sucedidas são de responsabilidade do gestor, a Atlântica, e que ele foi escolhido pelo próprio Postalis.
No mês passado, a Justiça do Rio de Janeiro já havia bloqueado 197,8 milhões de reais das contas do Mellon no Brasil a pedido da Postalis.
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