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Síria

Ataques da coalizão internacional deixam pelo menos 50 mortos

Além do Estado Islâmico (EI), os bombardeios também visam enfraquecer os grupos terroristas Frente al Nusra e Khorasan, ligados à Al Qaeda 

Pelo menos cinquenta pessoas morreram nesta terça-feira, entre elas vários combatentes jihadistas, após os bombardeios da coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos na Síria, disse o diretor do Observatório Sírio de Direitos Humanos, Rami Abderrahman. Até o momento, a coalizão militar não divulgou um balanço oficial do primeiro dia de operações. Abderrahman afirmou que os ataques atingiram bases do Estado Islâmico (EI) nas províncias de Raqqah, Deir ez Zor, Al Hasaka e Aleppo.
Os bombardeios não têm como único objetivo o Estado Islâmico (EI), mas também os grupos Frente al Nusra e Khorasan. O grupo Khorasan preparava um ataque “iminente” contra os EUA e alvos ocidentais, informou nesta terça o Pentágono. “Os EUA lançaram oito ataques contra o grupo Khorasan ao oeste de Aleppo em campos de treinamento, depósitos de explosivos e instalações de controle e comunicações”, explicou o Comando Central americano em um comunicado.
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O grupo Khorasan é considerado uma unidade avançada da Frente al Nusra, a maior filial da Al Qaeda na Síria, organização que combateu tanto o regime de Bashar Assad como o EI numa luta por territórios no norte do país. O grupo não era inicialmente um alvo da ofensiva liderada pelos EUA para conter o EI e que esta segunda-feira passou a uma nova fase, com o início dos bombardeios na Síria. Com o início dos ataques na Síria, já estão em andamento todas as operações da ofensiva contra o EI anunciadas por Obama em um discurso à nação realizado em 10 de setembro.
O presidente da Coalizão Nacional Síria, que agrega os grupos moderados de oposição ao ditador Assad, Hadi Bahra, comemorou os ataques aéreos. “Estamos prontos para nos coordenarmos com nossos aliados e maximizar o impacto dos bombardeios contra o EI”, afirmou Bahra em Nova York, onde ele se encontra para assistir nesta semana às reuniões da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU). Bahra, no entanto, insistiu que não bastam os ataques aéreos contra os jihadistas e é preciso um trabalho mais amplo, de apoio aos povos iraquiano e sírio para erradicar o extremismo da região. “Os ataques não funcionarão se permitirem que o EI siga operando, recrutando e treinando pessoas dentro da Síria”, completou.
O porta-voz do Departamento de Defesa americano, contra-almirante John Kirby, anunciou ontem à noite em comunicado que seu país e nações aliadas tinham iniciado a ofensiva de ataques aéreos contra o EI, com uma combinação de caças, bombardeiros e mísseis Tomahawk. Fontes oficiais citadas pelos jornais The Washington Post e The New York Times detalharam que na operação estão envolvidos cinco países árabes: Bahrein, Jordânia, Catar, Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos.
(Com agências EFE e Reuters)

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