Juro para pessoa física atinge recorde de 43% em junho
Segundo dados do BC, somente as taxas do cheque especial subiram 3 pontos porcentuais em comparação com maio
Estoque total de crédito no Brasil subiu 0,9/EFE/VEJA)
Segundo o BC, para pessoa jurídica, ainda em recursos livres, a taxa caiu de 22,2% para 22,6% entre maio e junho. Ainda neste segmento, levando em consideração pessoas e empresas, a média permaneceu em 32%.
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No período, o spread bancário (diferença entre o custo de captação dos bancos e a taxa efetivamente cobrada ao consumidor final) foi de 20,9 pontos porcentuais também neste segmento, acima dos 20,6 vistos em maio.
A boa notícia do relatório divulgado nesta terça é que a inadimplência ainda está baixa. Entre maio e junho, os calotes superiores a 90 dias no mercado de crédito brasileiro, também no segmento de recursos livres, passaram de 5% para 4,8%.
Ainda segundo informou o BC, o estoque total de crédito no Brasil subiu 0,9% em junho ante maio, chegando a 2,830 trilhões de reais, ou 56,3% do Produto Interno Bruto (PIB). No acumulado em 12 meses, o estoque brasileiro cresceu 11,8%. O saldo dos empréstimos a pessoas físicas totalizou 1,324 trilhão, avanço de 1% ante maio e de 14,3% em relação a junho de 2013. No caso do crédito destinado a pessoas jurídicas, o estoque fechou o mês passado em 1,506 trilhão, após aumentos de 0,9% e 9,7%, na mesma base de comparação.
Na sexta-feira passada, o BC anunciou mudanças na regra do compulsório - contribuição obrigatória que os bancos fazem junto ao BC. O objetivo é liberar pelo menos 30 bilhões de reais em crédito no mercado.
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