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Juro para pessoa física atinge recorde de 43% em junho

Segundo dados do BC, somente as taxas do cheque especial subiram 3 pontos porcentuais em comparação com maio

Estoque total de crédito no Brasil subiu 0,9%
Estoque total de crédito no Brasil subiu 0,9/EFE/VEJA)
Em sua nota de Crédito e Política Monetária, o Banco Central (BC) informa que a taxa média de juros do crédito para pessoas físicas atingiu em junho 43%, contra 42,5% em maio. Este é o maior número desde o início da série histórica, em março de 2011. Segundo o relatório divulgado nesta terça-feira, entre maio e junho, as modalidades de cheque especial e crédito pessoal tiveram aumento de 3 e 0,6 pontos porcentuais, respectivamente, para 171,5% ao ano e 45,5% ao ano. Em comparação a junho de 2013, o juro médio do cheque especial subiu impressionantes 34,7 pontos, enquanto o do crédito pessoal (consignado e não consignado) aumentou 7,5 p.p.. Com juros altos, as pessoas ficam cada vez mais endividadas, ou seja, sua renda fica mais comprometida com pagamento de taxas e sobra menos recursos para o consumo e a poupança. 
Segundo o BC, para pessoa jurídica, ainda em recursos livres, a taxa caiu de 22,2% para 22,6% entre maio e junho. Ainda neste segmento, levando em consideração pessoas e empresas, a média permaneceu em 32%.
Leia também: O enigma das taxas de juros   
BC muda compulsório para aumentar crédito na economia    
Copa faz procura por crédito cair 9,8% em junho, mostra Serasa
No período, o spread bancário (diferença entre o custo de captação dos bancos e a taxa efetivamente cobrada ao consumidor final) foi de 20,9 pontos porcentuais também neste segmento, acima dos 20,6 vistos em maio.
A boa notícia do relatório divulgado nesta terça é que a inadimplência ainda está baixa. Entre maio e junho, os calotes superiores a 90 dias no mercado de crédito brasileiro, também no segmento de recursos livres, passaram de 5% para 4,8%.
Ainda segundo informou o BC, o estoque total de crédito no Brasil subiu 0,9% em junho ante maio, chegando a 2,830 trilhões de reais, ou 56,3% do Produto Interno Bruto (PIB). No acumulado em 12 meses, o estoque brasileiro cresceu 11,8%. O saldo dos empréstimos a pessoas físicas totalizou 1,324 trilhão, avanço de 1% ante maio e de 14,3% em relação a junho de 2013. No caso do crédito destinado a pessoas jurídicas, o estoque fechou o mês passado em 1,506 trilhão, após aumentos de 0,9% e 9,7%, na mesma base de comparação.
Na sexta-feira passada, o BC anunciou mudanças na regra do compulsório - contribuição obrigatória que os bancos fazem junto ao BC. O objetivo é liberar pelo menos 30 bilhões de reais em crédito no mercado.

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