Sete soldados israelenses morrem em confrontos
Segundo o Exército, número de militares mortos no combate ao Hamas chega a 25. Bombardeio sobre hospital deixa cinco vítimas na Faixa de Gaza
Do lado palestino, o conflito já deixou mais de 500 mortos, incluindo cinco pessoas que estavam em um hospital bombardeado nesta segunda. As vítimas seriam um paciente e quatro acompanhantes. O ataque também deixou setenta feridos, a maioria médicos, segundo fontes do setor em Gaza. As forças israelenses afirmaram que nas imediações do hospital havia um esconderijo de mísseis antitanques.
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As autoridades de Israel apontam que mais de 170 militantes do Hamas foram mortos desde a noite de quinta-feira passada, quando a ofensiva terrestre foi iniciada. Dez integrantes do grupo palestino foram mortos apenas nesta segunda, depois de usarem túneis clandestinos para chegar ao território israelense, perto da cidade de Sderot. A operação tem o objetivo de atingir as instalações do grupo terrorista. “Baixas entre civis são uma inevitabilidade trágica da exploração brutal e sistemática de casas, hospitais e mesquitas pelo Hamas”, disse em comunicado o Exército de Israel.
Estados Unidos – Em Washington, o presidente Barack Obama pediu aos dois lados para concordarem com um cessar-fogo, ressaltando as “sérias preocupações” com o aumento no número de mortos. Obama disse que não deseja “ver mais nenhum civil morto”. O secretário de Estado John Kerry será enviado à cidade do Cairo, no Egito, para trabalhar em um acordo diplomático entre as partes.
O Conselho de Segurança das Nações Unidas fez um apelo pela “interrupção imediata das hostilidades”. O secretário-geral Ban Ki-moon criticou uma operação de Israel em uma área densamente povoada em Shejaiya, neste domingo, que teria deixado quase setenta mortos. O Exército israelense considera a região uma “fortaleza” tomada por terroristas. Treze soldados morreram na ofensiva.
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