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Sete soldados israelenses morrem em confrontos

Segundo o Exército, número de militares mortos no combate ao Hamas chega a 25. Bombardeio sobre hospital deixa cinco vítimas na Faixa de Gaza

O Exército de Israel informou nesta segunda-feira que sete soldados foram mortos nas últimas 24 horas em confrontos com militantes do grupo fundamentalista palestino Hamas. No total, 25 militares israelenses foram mortos em duas semanas de operação na Faixa de Gaza. Dois civis também morreram. Entre os oficiais mortos, dois tinham cidadania americana: Max Steinberg, nascido na Califórnia, e Sean Carmeli, de South Padre Island, no Texas.
Do lado palestino, o conflito já deixou mais de 500 mortos, incluindo cinco pessoas que estavam em um hospital bombardeado nesta segunda. As vítimas seriam um paciente e quatro acompanhantes. O ataque também deixou setenta feridos, a maioria médicos, segundo fontes do setor em Gaza. As forças israelenses afirmaram que nas imediações do hospital havia um esconderijo de mísseis antitanques.
Leia também: Ministra israelense afirma que acabar com o Hamas é uma opção
As autoridades de Israel apontam que mais de 170 militantes do Hamas foram mortos desde a noite de quinta-feira passada, quando a ofensiva terrestre foi iniciada. Dez integrantes do grupo palestino foram mortos apenas nesta segunda, depois de usarem túneis clandestinos para chegar ao território israelense, perto da cidade de Sderot. A operação tem o objetivo de atingir as instalações do grupo terrorista. “Baixas entre civis são uma inevitabilidade trágica da exploração brutal e sistemática de casas, hospitais e mesquitas pelo Hamas”, disse em comunicado o Exército de Israel.
Estados Unidos – Em Washington, o presidente Barack Obama pediu aos dois lados para concordarem com um cessar-fogo, ressaltando as “sérias preocupações” com o aumento no número de mortos. Obama disse que não deseja “ver mais nenhum civil morto”. O secretário de Estado John Kerry será enviado à cidade do Cairo, no Egito, para trabalhar em um acordo diplomático entre as partes.
O Conselho de Segurança das Nações Unidas fez um apelo pela “interrupção imediata das hostilidades”. O secretário-geral Ban Ki-moon criticou uma operação de Israel em uma área densamente povoada em Shejaiya, neste domingo, que teria deixado quase setenta mortos. O Exército israelense considera a região uma “fortaleza” tomada por terroristas. Treze soldados morreram na ofensiva.

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