EUA divulgam evidências de que a Rússia treinou rebeldes que derrubaram avião
Fotos da inteligência americana mostram campo de treinamento russo próximo à fronteira com Ucrânia, além de veículos militares e baterias antiaéreas na área
Segundo o jornal americano, funcionários da inteligência americana citaram como evidências dados de sensores que seguiram a trajetória do míssil que provavelmente derrubou o avião malaio, marcas de estilhaços na aeronave, análise de conversas dos rebeldes nas quais se atribuem a autoria do fato e fotos publicadas nas redes sociais.
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As fontes disseram que os EUA detectaram, justamente quando aconteceu o incidente com o avião malaio, o lançamento de um míssil terra-ar na zona do leste da Ucrânia, região controlada pelos rebeldes pró-russos. Os funcionários também apontaram, pela primeira vez, uma instalação militar perto da cidade russa de Rostov como o principal complexo do respaldo russo aos separatistas na Ucrânia, segundo o WP. O jornal destacou que as citadas fontes se referiram à instalação em Rostov como um centro de treinamento e armas que cresceu de forma considerável no último mês.
A CIA e outras agências de inteligência dos EUA continuam examinando os dados sobre a queda do avião, mas os funcionários dizem que as provas colhidas nos cinco dias desde o desastre apontam de forma arrasadora os separatistas pró-russos no leste da Ucrânia como autores do ataque. Por outro lado, a comunidade de inteligência americana descarta que forças ucranianas fiéis à Kiev sejam responsáveis pelo ataque – teoria defendida pelos rebeldes. Três funcionários de inteligência compartilharam nesta quarta essa informação durante um encontro com um grupo reduzido de meios de comunicação. As fontes indicaram que a Rússia tenta manipular a informação para divulgar sua versão da história. "Este parece novamente um caso típico de tentar culpar as vítimas", afirmou um dos funcionários citado pelo jornal americano.
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