Israel convoca 16 mil reservistas para ofensiva em Gaza
Com os novos soldados, número de militares mobilizados na região chega a 86 mil. Netanyahu diz que missão vai durar até a destruição dos túneis do Hamas
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Túneis – Também nesta quinta-feira, o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu disse que seu governo não vai interromper a ofensiva na Faixa de Gaza até o desmantelamento dos túneis subterrâneos ligando Gaza a Israel e construídos pelas milícias palestinas com objetivos terroristas. Netanyahu destacou que os túneis serão destruídos “com ou sem cessar-fogo”.
Pressão dos EUA – Na quarta-feira, os Estados Unidos pressionaram Israel para que reduza o número de baixas civis durante a operação militar em Gaza. Até o momento, mais de 1.300 palestinos morreram desde o início da ofensiva, há três semanas. Do lado israelense, morreram 56 soldados e três civis.
"Estamos sendo bem claros que Israel precisa fazer mais para aumentar seus próprios padrões e limite o número de baixas civis", disse o secretário de imprensa da Casa Branca, Eric Schultz. A opinião foi compartilhada pelo Departamento de Estado. Segundo a porta-voz do ministério, Marie Harf, os EUA entendem que Israel está sendo forçado a agir porque o Hamas está escondendo foguetes em meio à população civil de Gaza, mas fez uma ressalva: “O Hamas está agindo de uma forma que coloca os civis em risco, mas Israel precisa fazer mais".
(Com agência EFE)
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