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Conselho de Segurança aprova resolução sobre MH-17

Rússia também votou a favor de texto que cita separatistas pró-Moscou como 'grupos armados'. Representantes do Kremlin e da Casa Branca trocam farpas

O Conselho de Segurança da ONU aprovou uma resolução pedindo uma investigação independente e acesso completo ao local da queda do avião da Malaysia Airlines. A aeronave, que levava quase 300 pessoas a bordo e ia de Amsterdã para a Kuala Lumpur, foi abatida por um míssil ao sobrevoar o leste da Ucrânia. O texto aprovado pede uma investigação “completa, rigorosa e independente” do caso.  A aprovação foi por unanimidade, ou seja, a Rússia também votou a favor.
O texto afirma que os separatistas pró-Moscou – identificados simplesmente como “grupos armados” para evitar protestos da Rússia – devem garantir acesso seguro ao local. A Rússia havia se posicionado contra uma versão anterior que deixava nas mãos da Ucrânia a liderança da investigação, informou o britânico Daily Telegraph, mesmo que o procedimento padrão nas leis internacionais quando ocorre um desastre aéreo seja deixar a investigação a cargo do país onde a tragédia ocorreu e do país onde fica a sede do fabricante da aeronave.
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O embaixador da Rússia nas Nações Unidas, Vitaly Churkin, afirmou que o país “está pronto para oferecer qualquer ajuda necessária” para as investigações. Acrescentou que o Kremlin apoia totalmente uma apuração que “lance luz sobre a verdade”. E defendeu que todas as provas, incluindo as caixas-pretas, devem ser entregues à Icao), a agência das Nações Unidas que se ocupa da aviação internacional.
A embaixadora americana Samantha Power voltou a pressionar Moscou, dizendo que o apoio à resolução é bem-vindo, mas ressaltando que “nenhuma resolução teria sido necessária se a Rússia tivesse usado sua influência para fazer os separatistas deixarem suas armas”. Ela disse ainda que o silêncio da Rússia manda uma mensagem de apoio aos “grupos armados ilegais” e lembrou que representantes do governo russo insinuaram publicamente que a culpa pelo desastre é da Ucrânia.
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Pouco depois da intervenção americana, Churki fez exatamente o que Samantha havia apontado – tentou responsabilizar o governo de Kiev. “Durante a investigação, a Ucrânia terá de responder a perguntas sobre as atividades de seus controladores de tráfego aéreo e por que um de seus sistemas Buk estava na área”.

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