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Na ONU, embaixadora dos EUA acusa rebeldes pela queda

Samantha Power disse que investigação não pode descartar participação russa

A embaixadora dos EUA nas Nações Unidas, Samantha Power, afirmou nesta sexta-feira que o voo MH17 da Malaysia Airlines foi provavelmente abatido pelos rebeldes separatistas do leste da Ucrânia. O desastre provocou a morte de 298 pessoas.
A declaração foi proferida durante a reunião do Conselho de Segurança da instituição, que foi convocada emergencialmente para discutir o caso. Segundo Power o avião "foi provavelmente abatido por um míssil terra-ar operado de uma área controlada pelo separatistas". Essa é a primeira declaração oficial de um funcionário americano que ligou os separatistas apoiados pela Rússia ao desastre.
Horas antes, a CNN já havia divulgado que um funcionário do Departamento de Defesa afirmou extraoficialmente que um relatório preliminar apontou a atuação dos rebeldes.
Power também levantou a questão da participação da Rússia, que apoia os rebeldes, no incidente. Para Power, mesmo se os rebeldes acabarem sendo responsabilizados pela queda da aeronave, não se pode descartar a suspeita de que Rússia forneceu "assistência técnica" que contribuiu para o incidente.
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Sistema de mísseis – O equipamento usado para abater o avião foi apontado pelo governo da Ucrânia como sendo o sistema antiaéreo Buk, também conhecido como SA-11, uma arma avançada. Segundo especialistas, esse tipo de equipamento precisa de pessoal especializado para ser operado. Daí a desconfiança que os russos possam ter dado assistência técnica para a operação. Anteriormente, a Ucrânia acusou os russos de fornecerem armas e treinamento para os rebeldes que agem em seu território. "Por causa da complexidade técnica do SA-11, é improvável que os separatistas pudessem operar o sistema com eficiência sem a assistência de pessoal especializado", afirmou Power.
Por fim, Power pediu para que o caso seja investigado rapidamente e fez um apelo para que os russos ajudem a diminuir a tensão na região. "A Rússia pode acabar com essa guerra. A Rússia precisa acabar com essa guerra", disse.
Na sequência, falou o embaixador russo, Vitaly Churkin. O diplomata seguiu a mesma linha adotada pelo presidente Vladimir Putin na noite de quinta-feira, e culpou o governo ucraniano por criar um cenário para o incidente ao não aceitar negociar com os rebeldes. "A culpa é toda de Kiev", disse ele, evitando responder perguntas de outros embaixadores.  

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