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França confirma que avião argelino caiu no Mali: ‘Não há sobreviventes’

Presidente francês informou que uma das caixas-pretas foi encontrada no local da queda, perto da fronteira com Burkina Faso. Desastre matou 116 pessoas

François Hollande comunica em pronunciamento a queda do avião argelino
François Hollande comunica em pronunciamento a queda do avião argelino (AFP)
O presidente francês François Hollande confirmou nesta sexta-feira que o avião da companhia argelina Air Algérie, que desapareceu na quinta quando fazia a rota Burkina Faso-Argélia, caiu no Mali com 116 pessoas a bordo. “Infelizmente, não há sobreviventes”, declarou Hollande em um pronunciamento. Segundo o governante, uma das caixas-pretas da aeronave foi encontrada pelas tropas francesas enviadas para as operações de busca no local da queda. O objeto está sendo levado para a cidade de Gao, no norte do país africano.

O presidente francês detalhou que os destroços do avião modelo McDonnell Douglas MD-83 estão concentrados em uma área limitada do Mali, perto da fronteira com Burkina Faso. Hollande disse que "ainda é cedo demais" para fazer conclusões sobre as causas do acidente e que, apesar da hipótese do mau tempo ter derrubado a aeronave estar sendo cogitada, "nenhuma teoria foi descartada" por enquanto.
Uma coluna de 100 soldados e 30 veículos das forças francesas estacionadas na região chegou ao local na manhã desta sexta-feira para proteger a área da queda, perto da cidade de Gossi, no norte malinês, e recuperar os corpos, informou uma autoridade do Ministério da Defesa. O voo AH5017 da Air Algérie levava 116 pessoas a bordo, a maioria franceses. A aeronave sumiu dos radares menos de 1 hora depois de decolar de Burkina Faso em direção à Argélia. O mau tempo foi provavelmente a causa da queda do voo da Air Algérie no Mali. Investigadores no local do desastre concluíram que o avião se partiu quando atingiu o solo.
Nacionalidades – A tripulação de seis pessoas era de nacionalidade espanhola e o voo tinha sido fretado pela Swiftair para a Air Algérie por um período de dois meses. Segundo a própria companhia aérea, entre os passageiros havia 51 franceses, 24 cidadãos de Burkina Faso, oito libaneses, seis argelinos, cinco canadenses, quatro alemães, dois luxemburgueses, um do Mali, um belga, um da Nigéria, um camaronense, um egípcio, um ucraniano, um romeno, um suíço e três de nacionalidades ainda "em investigação".

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