PIB dos EUA cresce 2,5% no 2º trimestre, diz dado final
Segundo Departamento do Comércio americano, economia do país está melhorando, mas em ritmo mais lento do que a média histórica
Ritmo de crescimento ainda é lento
Os investimentos de empresas aumentaram a um ritmo anual de 4,7% no segundo trimestre, mais do que os 4,4% estimados no mês passado. Os governos estaduais e municipais também gastaram mais do que se imaginava anteriormente, com uma alta de 0,4% entre abril e junho, revertendo uma queda anterior de 0,5%. Já os investimentos federais caíram 1,6%, como já se havia calculado, provavelmente por causa de cortes de gastos que afetaram órgãos do governo este ano.
Já o crescimento dos gastos dos consumidores, o maior componente e uma importante força motriz da recuperação, foi mantido em 1,8% no segundo trimestre. Os estoques, por sua vez, sofreram revisão para baixo, com uma contribuição de 0,4 ponto porcentual para o PIB no segundo trimestre, ante uma leitura anterior de 0,6 ponto porcentual
Por outro lado, as exportações cresceram menos do que se estimava no segundo trimestre, embora tenham revertido um declínio de 1,3% no trimestre anterior.
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O relatório também mostrou que a austeridade do governo pesou um pouco menos sobre o crescimento econômico dos EUA do que inicialmente estimado no segundo trimestre, reduzindo cerca de 0,1 ponto percentual da taxa de crescimento.
O relatório do Departamento do Comércio traz os últimos sinais de que a economia dos EUA está melhorando gradualmente, embora em ritmo mais lento do que a média histórica. Na semana passada, o Federal Reserve - o banco central norte-americano - decidiu manter sua política monetária, de injeção de recursos na economia, inalterada diante da falta de indicações de uma recuperação econômica mais sólida.
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Apesar de o resultado ser comemorado - os EUA haviam crescido 1,8% do primeiro trimestre, abaixo do previsto - a inflação começa a incomodar. Segundo relatório divulgado nesta quinta-feira, os preços de bens e serviços adquiridos pelas famílias norte-americanas caíram 0,1% - esta é a primeira vez desde o primeiro trimestre de 2009 que o indicador apresenta deflação.
Esse é uma indicação preocupante para a economia nacional porque sugere que as empresas têm pouca força para elevar os preços, ou seja, o consumo não está reagindo tão rapidamente.
Mesmo excluindo os custos voláteis (alimentos e energia), os preços subiram a uma taxa de apenas 0,6%, também a leitura mais fraca há quatro anos.
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