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Dilma chega a Nova York para Assembleia Geral da ONU

Presidente deve abordar espionagem americana em discurso de abertura

Assembleia Geral da ONU aprovou resolução que condena o regime de Bashar Assad
Sede da ONU, em Nova York. Dilma vai realizar discurso de abertura da assembleia na terça-feira /Reuters)
A presidente Dilma Rousseff chegou na manhã desta segunda-feira a Nova York, onde vai participar da 68ª Assembleia Geral das Nações Unidas. Dilma fará o discurso de abertura na terça-feira, seguindo a tradição do evento, sempre aberto por presidentes brasileiros. É a terceira vez que Dilma participa da Assembleia desde que assumiu a Presidência, em 2011. 
Segundo fontes do Planalto, a presidente deve defender a liberdade na internet, a regulação de limites para a coleta de dados na rede e criticar a série de escândalos de espionagem que envolve a Agência Nacional de Segurança dos Estados Unidos, acusada de espionar milhões de pessoas pelo mundo. Na semana passada, após a revelação de que até mesmo Dilma foi alvo da espionagem, assim como a Petrobras, segundo reportagens da TV Globo, a presidente cancelou uma viagem marcada para os Estados Unidos.
Leia também: Irã liberta prisioneiros políticos antes de Rohani viajar aos EUA 
O discurso de Dilma está previsto para ocorrer às 10h30, no horário de Brasília. Depois dela é a vez do presidente americano Barack Obama discursar. 
Na abertura das assembleias anteriores, em 2011 e 2012, Dilma havia pedido a criação de um estado palestino e criticado as medidas de austeridade adotadas por países ricos para enfrentar a crise econômica.
Agenda - Nesta segunda-feira, a Dilma terá dois encontros em Nova York. Segundo a Presidência, às 17 horas (18h no horário de Brasília), Dilma terá uma reunião com o ex-presidente americano Bill Clinton. Uma hora depois, um encontro bilateral com a presidente da Argentina, Cristina Kirchner. Os dois compromissos acontecerão no Hotel Saint Regis, onde a presidente está hospedada.
Dilma viajou acompanhada da filha Paula, além da comitiva formada pelos ministros Aloizio Mercadante (Educação), Luiz Alberto Figueiredo (Relações Exteriores), Fernando Pimentel (Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior), Helena Chagas (Secretaria de Comunicação Social), e do assessor de Assuntos Internacionais, Marco Aurélio Garcia.
Na terça-feira, após o discurso, Dilma tem reunião prevista com o presidente da Telefónica, César Alierta Izuel. O tema do encontro não foi revelado. No mesmo dia, Dilma deve voltar à ONU para participar de um fórum de desenvolvimento sustentável que deve ratificar as deliberações da Rio+20. Na quarta-feira, a presidente participa de seminário promovido pelo banco Goldman Sachs e o Grupo Bandeirantes, que vai discutir oportunidades de investimentos em infraestrutura no Brasil. Em princípio, Dilma deve fechar o evento, por volta das 12 horas, e logo em seguida voltar para Brasília.
Nesta semana, de acordo com o Itamaraty, também deve ocorrer um encontro entre o ministro de Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo, e o secretário de Estado americano, John Kerry.
Sede da ONU, em Nova York. Dilma vai realizar discurso de abertura da assembleia na terça-feira (Andrew Kelly/Reuters)
A presidente Dilma Rousseff chegou na manhã desta segunda-feira a Nova York, onde vai participar da 68ª Assembleia Geral das Nações Unidas. Dilma fará o discurso de abertura na terça-feira, seguindo a tradição do evento, sempre aberto por presidentes brasileiros. É a terceira vez que Dilma participa da Assembleia desde que assumiu a Presidência, em 2011. 
Segundo fontes do Planalto, a presidente deve defender a liberdade na internet, a regulação de limites para a coleta de dados na rede e criticar a série de escândalos de espionagem que envolve a Agência Nacional de Segurança dos Estados Unidos, acusada de espionar milhões de pessoas pelo mundo. Na semana passada, após a revelação de que até mesmo Dilma foi alvo da espionagem, assim como a Petrobras, segundo reportagens da TV Globo, a presidente cancelou uma viagem marcada para os Estados Unidos.
Leia também: Irã liberta prisioneiros políticos antes de Rohani viajar aos EUA 
O discurso de Dilma está previsto para ocorrer às 10h30, no horário de Brasília. Depois dela é a vez do presidente americano Barack Obama discursar. 
Na abertura das assembleias anteriores, em 2011 e 2012, Dilma havia pedido a criação de um estado palestino e criticado as medidas de austeridade adotadas por países ricos para enfrentar a crise econômica.
Agenda - Nesta segunda-feira, a Dilma terá dois encontros em Nova York. Segundo a Presidência, às 17 horas (18h no horário de Brasília), Dilma terá uma reunião com o ex-presidente americano Bill Clinton. Uma hora depois, um encontro bilateral com a presidente da Argentina, Cristina Kirchner. Os dois compromissos acontecerão no Hotel Saint Regis, onde a presidente está hospedada.
Dilma viajou acompanhada da filha Paula, além da comitiva formada pelos ministros Aloizio Mercadante (Educação), Luiz Alberto Figueiredo (Relações Exteriores), Fernando Pimentel (Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior), Helena Chagas (Secretaria de Comunicação Social), e do assessor de Assuntos Internacionais, Marco Aurélio Garcia.
Na terça-feira, após o discurso, Dilma tem reunião prevista com o presidente da Telefónica, César Alierta Izuel. O tema do encontro não foi revelado. No mesmo dia, Dilma deve voltar à ONU para participar de um fórum de desenvolvimento sustentável que deve ratificar as deliberações da Rio+20. Na quarta-feira, a presidente participa de seminário promovido pelo banco Goldman Sachs e o Grupo Bandeirantes, que vai discutir oportunidades de investimentos em infraestrutura no Brasil. Em princípio, Dilma deve fechar o evento, por volta das 12 horas, e logo em seguida voltar para Brasília.
Nesta semana, de acordo com o Itamaraty, também deve ocorrer um encontro entre o ministro de Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo, e o secretário de Estado americano, John Kerry.

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