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China dá último passo à zona de livre comércio de Xangai

As regras que faltavam para a uma nova área funcionar sob o regime de livre comércio foram publicadas nesta sexta-feira. Elas serão implementadas ao longo de três anos, a começar na próxima terça-feira

Li Keqiang, novo premier chinês
Li Keqiang, premier chinês, deve participar da inauguração no domingo 
A China anunciou nesta sexta-feira as tão esperadas regras para uma nova zona de livre comércio em Xangai e prometeu reduzir as restrições sobre os setores de serviços e finanças e posicionar a área como um local de teste para reformas. O primeiro-ministro, Li Keqiang, deverá participar da inauguração formal da zona de livre comércio neste domingo. A zona de livre comércio cobrirá 28,8 quilômetros quadrados e ligará quatro áreas de comércio especiais já existentes.
As regras sobre a zona de livre comércio serão implementadas ao longo de três anos, a começar na próxima terça-feira, conforme comunicado datado de 18 de setembro, mas só publicado nesta sexta no site do governo chinês. A área testará o uso de taxas de juros baseadas no mercado e a conversibilidade do yuan (moeda chinesa) na conta de capital, de acordo com o comunicado do Conselho Estatal.
Segundo o governo, a zona de livre comércio também vai encorajar investimentos externos por empresas chinesas e vai desenvolver o uso internacional do yuan em resseguros. O Conselho Estatal afirmou que bancos estrangeiros e joint ventures serão incentivados e acrescentou que o capital privado doméstico poderá ser investido em bancos joint ventures dentro da área.
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Autoridades do governo chinês prometeram, diversas vezes, reduzir os controles de capital e gradualmente desmantelar uma estrutura de taxas de juros determinada pelo banco central chinês (Banco do Povo da China) em favor de uma orientação mais guiada pelo mercado. Também há diversas promessas de abrir o setor financeiro local para investimentos privados, mas o progresso nessas reformas tem sido lento.
O projeto é considerado um grande passo na abertura de setores importantes da economia chinesa a uma maior concorrência do capital privado. O objetivo do projeto é "promover a abertura do setor de serviços e reformar o gerenciamento dos investimentos estrangeiros".
Há ainda um plano para permitir que empresas estrangeiras ofereçam diretamente alguns serviços de internet no país e dá fim à proibição da venda de videogames. Contudo, segundo analistas, essas regras são vagas e eles não esperam qualquer mudança nos rígidos controles sobre o fluxo de informações online na China. 

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