EUA liberam espaço aéreo de Porto Rico após confusão de Maduro
Venezuela apresentou pedido de liberação do espaço aéreo de Porto Rico sem seguir normas estabelecidas, informou Departamento de Estado americano
O presidente venezuelano Nicolás Maduro discursa em Caracas (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)
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Marie destacou que, embora a solicitação não tenha sido feita de forma adequada, os Estados Unidos liberaram o espaço aéreo de Porto Rico em questão de horas. A porta-voz assinalou ainda que a Venezuela enviou o pedido de autorização com um dia de antecedência, e não com os três dias que são solicitados para analisar a solicitação. Além disso, Maduro não utilizava um avião oficial durante a viagem, e sim uma aeronave da Cubana de Aviação. O aviso foi repassado a Caracas na quinta-feira à noite.
O episódio foi tratado pelo governo venezuelano da forma habitual: com ataques ao 'inimigo externo'. “Negar a permissão a um chefe de estado para sobrevoar um espaço aéreo que eles colonizaram na terra de Porto Rico é uma falta grave”, afirmou Maduro, segundo o jornal El País. Ele disse ainda que viajaria "por qualquer rota, pois “não há nenhum império que possa deter a vontade do governo bolivariano e chavista de seguir fortalecendo um mundo pluripolar”.
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O chanceler Elías Jaua considerou a proibição "mais uma agressão do imperialismo contra o governo da Venezuela”. “Ninguém pode negar sobrevoo a um avião que transporta o presidente da República”, reclamou.
Bolívia – A Venezuela ganhou a simpatia de governos vizinhos, como o da Bolívia. O presidente Evo Morales disse, em entrevista à rede Telesur, que “este é mais um ato de violação dos direitos humanos, assim como a espionagem contra o Brasil e a intimidação dos povos latino-americanos”.
Recentemente, o avião que levava Morales de Moscou para La Paz foi impedido de cruzar o espaço aéreo de países europeus. A suspeita era que o ex-técnico da CIA Edward Snowden estivesse a bordo. Snowden vazou informações secretas dos programas de vigilância americanos.
ONU – A jornalistas, a porta-voz do Departamento de Estado também negou que os EUA tenham negado vistos à delegação venezuelana que deverá acompanhar na próxima semana a reunião da Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York. “Nenhum visto foi negado à delegação venezuelana”.
Na quina, Maduro havia reclamado que o governo americano não queria conceder o visto ao ministro da Presidência, Wilmer Barrientos, e ao chefe de segunça, o general Manuel Bernal. Disse ainda que “não aceitava” que nenhum visto fosse negado.
A visita à China deverá ocorrer entre sábado e terça. Em seguida, a delegação deverá seguir para Nova York.
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