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Confiança no setor de construção civil cai 4,6% no 3º tri

Os números indicam, segundo a FGV, um ritmo moderado de atividade econômica no período

Construção civil
Construção civil: empresários estão menos otimista com desempenho do setor este ano 
O Índice de Confiança da Construção (ICST) recuou 4,6% no trimestre encerrado em setembro, na comparação com o mesmo período do ano passado, de acordo com a Sondagem Conjuntural da Construção divulgada pela Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta quarta-feira. No trimestre até agosto, o índice havia recuado 4,7% na mesma comparação.
"O resultado geral da pesquisa sinaliza um ritmo de atividade econômica moderado para o setor no terceiro trimestre de 2013", apontou a FGV. O índice médio dos três meses até setembro ficou em 115,9 pontos, contra 121,5 pontos no mesmo período do ano anterior. No trimestre encerrado em agosto, o Índice de Confiança da Construção havia ficado em 116,2 pontos.
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O Índice da Situação Atual (ISA-CST), um dos componentes do indicador, apresentou queda de 6,7%, contra variação negativa de 8,5% em agosto. Das 700 empresas consultadas, 24,6% avaliaram a situação atual como boa no trimestre até setembro contra 27,2% que achavam o mesmo em igual período do ano passado. Já o porcentual de empresas que consideram a situação atual ruim subiu de 10,1% (2012) para 17,3% em setembro deste ano.
Por sua vez, o Índice de Expectativas (IE-CST)) caiu 2,8% no trimestre encerrado em setembro. A proporção de empresas prevendo melhora futura da situação chegou a 37,7% na pesquisa do trimestre encerrado em setembro, menor do que os 40,9% vistos em 2012.
A FGV informou ainda que o Índice Nacional de Custo da Construção-M (INCC-M) registrou alta de 0,43% em setembro.
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Vendas - A Abramat, associação que representa a indústria de construção civil, divulgou ainda nesta quarta-feira um alerta: a expectativa de vendas de materiais de construção no curto prazo continua boa, mas a intenção de investimentos do setor nos próximos 12 meses caiu de 74% em agosto para 67% em setembro. No mesmo período de 2012, a pretensão era de 81%.
Para o presidente da entidade, Walter Cover, o recuo na intenção de investir ocorre em um momento de incerteza sobre a desoneração do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para o setor de construção, após cinco anos de contínua desoneração.
"Também há incerteza sobre a velocidade de recuperação das vendas para o segmento da infraestrutura, que estiveram bastante deprimidas em 2012 e neste ano", afirmou em nota.
(com agência Reuters)

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