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'Destruição de armas químicas não é o bastante', diz Ban Ki-moon

Crise síria dominou discurso de abertura de secretário-geral da ONU

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon (Reuters)
A crise síria dominou nesta terça-feira o discurso de Ban Ki-moon, secretário-geral das Nações Unidas, na abertura da Assembleia Geral da ONU. Ban pediu que os grupos de oposição ao regime sentem-se à mesa de negociações com o ditador Bashar Assad. E afirmou que uma equipe de inspetores deve retornar à Síria na quarta-feira para investigar indícios de outros ataques químicos pelo país, confirmando uma informação que já havia sido divulgada pela Rússia.  
Segundo os russos, os ataques teriam acontecido antes do massacre de 21 de agosto, quando mais de 1 000 pessoas morreram vítimas de gás sarin em um subúrbio de Damasco.
Ban também falou indiretamente sobre uma eventual intervenção militar externa no país, uma posição que os EUA defendiam com veemência no início do mês e que, segundo a administração de Barack Obama, ainda é uma opção. “A vitória militar é uma ilusão. A única resposta possível é um acordo político”, disse. “A comunidade internacional deve fazer justiça com aqueles que usaram armas químicas no país. E deve assegurar que o armamento seja destruído. Mas não devemos nos satisfazer apenas com a destruição do arsenal químico enquanto uma guerra maior está destruindo o país”, afirmou.
Leia também: Crise síria deve abafar queixa de Dilma sobre EUA na ONU
O secretário-geral lembrou os números atrozes do conflito que se arrasta há cerca de dois anos e meio, e que já provocou 100 000 mortes e provocou o deslocamento de 7 milhões de pessoas.
Um acordo firmado há dez dias entre EUA e Rússia, que prevê a destruição do arsenal químico de Bashar Assad, descartou a possibilidade de uma intervenção militar americana na guerra. O conflito também deverá pautar o discurso de outros convidados, como França e Grã-Bretanha, membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU.

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