Pai de Neymar diz que problemas com o fisco podem tirar o atacante do Barcelona
Neymar da Silva Santos defende o trabalho feito pela empresa da família desde 2006, nega fraude fiscal e diz que não se sente tranquilo na Espanha
Justiça espanhola aceita nova denúncia de fraude na venda de Neymar
Neymar ostenta nova Ferrari: 'Fruto do meu trabalho'
Receita apreendeu Porsche de Neymar por suspeita de irregularidade
Justiça suspende acesso de fundo aos documentos da venda de Neymar
Por tudo isso, o pai de Neymar declarou que a condição de seu filho, e da própria família, em Barcelona não é confortável. O jogador se diz feliz ao lado de Lionel Messi, Luis Suárez e companhia, e tem contrato até o fim da temporada de 2018, mas já começou a negociar uma prorrogação do vínculo. "Estamos tratando disso, mas há situações que precisam ser resolvidas, há pendências e queremos um pouco de tranquilidade. Queremos ficar por dois, três, quatro, cinco ou dez anos mais. Mas não sabemos se estamos fazendo a coisa certa. É muito difícil."
O pai do craque revelou que a família pretende solucionar as situações pendentes com o fisco, mas admitiu que há certos desentendimentos em relação às leis espanholas. "Não quero falar de perseguição, mas se não temos como trabalhar, não podemos ficar. Se estamos causando problemas, não podemos permanecer. A imagem de Neymar já vinha sendo trabalhada no Brasil e agora não sabemos como nos portar. Queremos uma consulta definitiva porque não queremos ficar aqui vários anos e depois sermos pegos de surpresa porque a Justiça considera que nossa estrutura não está correta. "
O Barcelona alegou inicialmente ter desembolsado 57,1 milhões de euros para tirar Neymar do Santos. No entanto, meses depois, o clube admitiu ter gasto um valor bem maior, que ronda os 100 milhões de euros, dos quais 40 milhões foram para a empresa dos pais de Neymar, sem o conhecimento do DIS e do Santos - o clube respondia por 55% dos direitos e os 5% restantes pertenciam ao grupo de investidores Teísa. A revelação provocou a renúncia do então presidente do Barcelona, Sandro Rosell. A N&N admite ter recebido o valor, mas nega irregularidades.
Comentários
Postar um comentário