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Governo suíço adota novas regras contra lavagem de dinheiro

Pagamentos em dinheiro de negócios de mais de 100 mil dólares terão vigilância mais intensa; país quer acabar com a reputação de ser refúgio para recursos ilegais

O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), foi alvo de um "banho" de notas falsas de dólar enquanto concedia entrevista no Salão Verde da Câmara - 04/11/2015
No Brasil, o caso de maior repercussão na atualidade é o das contas secretas mantidas na Suíça pelo presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha .
O governo da Suíça adotou nesta quarta-feira novas regras para reprimir a lavagem de dinheiro, em decisão que faz parte do empenho do país para acabar com a reputação de refúgio para dinheiro ilegal. As novas regras, que seguem as recomendações apresentadas em 2014 pela Força Tarefa de Ação Financeira, estabelecem obrigações de vigilância para os negociantes quando aceitam pagamentos em dinheiro de mais de 100 mil francos suíços (cerca de 100 mil dólares).
A regulamentação, que entrará em vigor no início do próximo ano, também muda a maneira como as fundações religiosas são registradas na Suíça, segundo comunicado do governo suíço.
A reputação da Suíça como um lugar para os ricos esconderem ativos voltou à tona este ano, quando os meios de comunicação publicaram documentos vazados que sugerem que um banco privado do HSBC na Suíça ajudou clientes a sonegar impostos. No Brasil, o caso de maior repercussão na atualidade envolve contas secretas mantidas no país pelo presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). A descoberta das contas abriu debates no Congresso sobre a abertura de processo de cassação do mandato do deputado.
A associação bancária suíça afirmou em junho que os bancos do país iriam reforçar as ações antilavagem de dinheiro por meio de normas de transparência que deverão entrar em vigor no próximo ano.

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