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Bombardeios da França na Síria mataram 33 membros do EI em três dias

País europeu intensificou ataques aéreos em reduto jihadista após atentados em Paris

Aviões de combate Sukhoi Su-25 decolam da base aérea Hmeymim perto de Latakia, na Síria, em imagem divulgada pelo Ministério da Defesa da Rússia - 22/10/2015
Aviões de combate decolam perto de Latakia, na Síria(Reuters)
Pelo menos 33 membros do grupo terrorista Estado Islâmico (EI) morreram nos últimos três dias em bombardeios de aviões franceses sobre a cidade de Raqqa, na Síria, principal reduto dos jihadistas. A informação foi divulgada nesta quarta-feira pelo Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).
A França intensificou os ataques a essa região da Síria depois dos atentados em Paris deixarem 129 pessoas mortas na noite de sexta-feira. Os atos terroristas foram reivindicados pelo EI. Nesta segunda-feira, o presidente francês, François Hollande, afirmou que o seu país "está em guerra" e pediu que parlamentares e população reajam com "sangue-frio" ao terrorismo.
Leia também:
Ação policial faz cerco a terroristas no norte de Paris
França volta a atacar reduto do EI na Síria
Nos últimos dias, também foram registradas mortes decorrentes de bombardeios realizados por outros países além da França, mas a OSDH não confirmou a origem desses ataques. Porém, a Rússia anunciou nesta terça-feira que havia aumentado os ataques aéreos contra as posições dos extremistas em território sírio.
Por outro lado, o Observatório apontou que muitos jihadistas do EI e suas famílias estão se deslocando da cidade de Raqqa para Mossul, principal reduto dos radicais no Iraque, por considerar a região mais segura.

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