Após ataques em Paris, 27 estados americanos descartam receber refugiados sírios
A maioria dessas regiões é governada por republicanos. Eles se opõem à proposta do presidente Obama de receber 10 000 refugiados
O posicionamento desses estados ocorreu após surgirem mais informações sobre os suspeitos envolvidos nos ataques. Ao lado do corpo de um dos homens-bomba que agiu na frente do Estádio da França, foi encontrado o passaporte de um homem que entrou na Europa com grupo de refugiados da Síria. Ainda não foi confirmado, no entanto, se o documento de fato pertencia ao agressor.
Em setembro, o presidente americano, Barack Obama, ordenou que seu governo iniciasse os preparativos para que o país recebesse 10 000 refugiados sírios a partir do mês seguinte. Nesta segunda-feira, o assessor adjunto do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, Ben Rhodes, afirmou que essa meta está mantida.
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O governador de Ohio, John Kasich, pré-candidato do Partido Republicano para as eleições presidenciais de 2016, afirmou que "de nenhuma maneira" "pode ser colocada em risco a segurança do povo americano com o recebimento de refugiados sírios".
Na cúpula do G20, que acontece em Antalya, na Turquia, Obama condenou as recusas a permitir a entrada de refugiados nos Estados Unidos: "Isso é vergonhoso, isso não é americano, isso não é o que somos. Nós não fecharemos nossos corações a essas vítimas de semelhante violência", declarou.
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