Lava Jato está mais perto do ‘núcleo político’ que comandou o petrolão, diz procurador
Carlos Fernando Lima afirma que “os reais responsáveis pela corrupção” serão revelados, mesmo com o fatiamento do caso
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"A operação continua vigorosa. Tivemos que fazer uma parada técnica para analisar as decisões do Supremo. Entendemos que podemos aprofundar tanto a [investigação na] Petrobras que os reais responsáveis pela corrupção geral serão revelados mesmo que nosso campo de atuação se limite à Petrobras", disse o procurador Carlos Fernando Lima. "Creio que temos bastante indicativos, até mesmo por causa da prisão de José Dirceu, que já estamos bastante perto da real decisão de corrupção no país", completou.
O procurador, considerado o mentor da força-tarefa da Lava Jato, voltou a afirmar que, a exemplo do escândalo do mensalão, o bilionário esquema de fraudes na Petrobras era uma forma de cooptar aliados e garantir a perpetuação do PT no poder. "Estamos indo além da Petrobras. A Petrobras foi uma forma de alcançar o controle da base política. Isso está claro quando temos partidos envolvidos nessa corrupção. É a compra do apoio político. Isso se reflete em outras investigações, como no caso do mensalão. No final das contas vamos chegar ao núcleo político que comandou essas operações", declarou.
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