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Maranhão sofre pressão para retirar consulta que poderia reverter cassação de Cunha

O presidente interino da Câmara dos Deputados, Waldir Maranhão (PP-MA), durante sessão extraordinária - 08/06/2016
O presidente interino da Câmara dos Deputados, Waldir Maranhão (PP-MA), durante sessão extraordinária - 08/06/2016(Agência Brasil)
O presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA), pode retirar a consulta que ele mesmo encaminhou e que tem o poder de mudar os ritos dos processos de cassação na Casa. A medida passou a tramitar na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) em meio à ação por quebra de decoro contra o deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Nos bastidores, fala-se que Maranhão sofre pressão para rever a medida tanto por parte de aliados quanto de adversários do peemedebista. Entre aqueles que defendem uma punição mais branda que a cassação, o entendimento é o de que não vale a pena passar pelo desgaste político antes de o processo ir ao plenário. Como se viu no Conselho de Ética, há um grande temor de "contaminação" em permanecer sempre próximo a Cunha. Por outro lado, os deputados que trabalham pela cassação do presidente afastado defendem uma celeridade na ação, sendo que a consulta apenas serve para arrastar o processo. A medida foi apresentada no dia 31 de maio e ainda não foi deliberada. A aposta de Cunha, conforme interlocutores, é contar com um plenário esvaziado para evitar o alcance dos 257 votos mínimos para a sua cassação. A previsão é a de que o processo seja pautado em meados de julho, justamente quando ocorrem as convenções partidárias e os congressistas não comparecem ao Congresso. (Marcela Mattos, de Brasília)

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