Eduardo Cunha pede ao STF a quebra de seu próprio sigilo telefônico
O objetivo, segundo a defesa do parlamentar, é provar que não houve conversa com Edison Lobão
A petição foi apresentada na sexta-feira (24) pela defesa do peemedebista no processo em que ele é acusado de exigir propina de 5 milhões de dólares do empresário Julio Camargo. Cunha diz que sua quebra do sigilo telefônico comprovaria que Camargo mentiu nos depoimentos do acordo de delação premiada. "Esse fato é obviamente falso e sua falsidade pode ser comprovada por meio da quebra de sigilo de dados telefônicos do requerido".
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No documento, os advogados de Cunha ainda fazem pedidos técnicos como a transcrição de trechos de delação, o acesso a provas e a tradução de depoimentos em outras línguas.
O deputado afastado pede que sejam arrolados como testemunhas os deputados Carlos Sampaio (PSDB-SP), Marcelo Aro (PHS-MG), Alberto Filho (PMDB-MA), Hugo Motta (PMDB-PB), Washington Reis (PMDB-RJ), Mauro Lopes (PMDB-MG), Manoel Junior (PMDB-PB), Saraiva Felipe (PMDB-MG), Pedro Chaves (PMDB-GO), Felipe Bornier (Pros-RJ), Fernando Jordão(PMDB-RJ), Flaviano Melo (PMDB-AC) e o senador Edison Lobão.
Além disso, ele elenca como testemunhas o presidente da Assembleia de Deus Ministério Madureira, pastor Samuel Cássio Ferreira, funcionários da Câmara, e o pré-candidato a vice na Prefeitura de São Paulo, Gabriel Chalita, totalizando 28 nomes.
(Com Estadão Conteúdo)
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