'Não tenho o que delatar', diz Cunha
Após o Conselho de Ética aprovar o processo de cassação contra o peemedebista, ganharam força os rumores de que o peemedebista poderia colaborar com as investigações da Lava Jato
Conforme reportagem publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo, após o Conselho de Ética aprovar a cassação e em meio às investigações do petrolão fechando o cerco contra ele, Cunha e seus advogados passaram a considerar a possibilidade de um acordo de delação. A medida, de acordo com o jornal, foi discutida em reunião que se estendeu para a madrugada desta quarta-feira.
"Não fiz qualquer reunião ontem. Apenas recebi vários amigos e em nenhum momento se tratou do tema descrito", escreveu Eduardo Cunha na rede social, que também voltou a se dizer inocente.
Após aprovação de cassação, Planalto teme reação de Cunha
Nos corredores da Câmara, a possibilidade de delação também é aventada. Na avaliação de deputados, a exemplo de outros delatores do petrolão, pode ser decisiva para a confissão de Cunha o fato de as investigações estarem se aproximando de sua família - Cláudia Cruz virou ré na semana passada após o seu processo ser encaminhado para a 13ª Vara Federal de Curitiba, sob os cuidados do juiz Sergio Moro.
Apesar da tentativa de deixar esse assunto "do outro lado da rua", um aliado do presidente interino Michel Temer, a quem Cunha é próximo, demonstrou preocupação após o Conselho de Ética aprovar a cassação do peemedebista. "Essa conta vai ser alta. Ele não vai cair sozinho", disse
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