Pular para o conteúdo principal

Petrobras avalia retomar proposta de redução de salários

Corte a ser proposto pelo presidente da estatal, Pedro Parente, pode ser de até 25%, a partir de setembro

Pedro Parente, presidente da Petrobrás
Parente se comprometeu a reduzir a dívida da Petrobras, de cerca de 130 bilhões de dólares, sem recorrer a uma ajuda do governo(Reuters)
A Petrobras poderá propor um acordo com os sindicatos para reduzir salários e horas de trabalho para parte dos seus trabalhadores, o que ajudaria a companhia a reduzir sua enorme dívida, afirmou a assessoria de imprensa da estatal nesta terça-feira.
Uma proposta semelhante feita pelo ex-presidente-executivo Aldemir Bendine foi rejeitada pelos sindicatos no ano passado, mas o assunto poderia voltar à mesa de negociação nos próximos meses, de acordo com nota enviada pela empresa à agência Reuters.
"A companhia apresentou, no Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2015, a proposta de redução de jornada, mediante redução proporcional de salário, para os empregados do regime administrativo, de forma opcional. As entidades sindicais solicitaram mais discussão sobre o assunto em comissão específica. Este ano esta proposta poderá fazer parte das negociações do ACT 2016", afirmou a assessoria.
De acordo com reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, o corte de salário a ser proposto pelo novo presidente-executivo da Petrobras, Pedro Parente, pode ser de até 25%, a partir de setembro.
Leia também:
Produtos falsificados chineses são tão bons quanto originais, diz fundador do Alibaba
Vendas no varejo crescem 0,5% em abril, mas ficam abaixo do esperado
Parente se comprometeu a reduzir a dívida da Petrobras, de cerca de 130 bilhões de dólares, sem recorrer a uma ajuda do governo.
Recentemente, os trabalhadores da Petrobras realizaram uma greve de 24 horas contra o governo do presidente interino Michel Temer, que buscaria, segundo eles, vender ativos da Petrobras e recursos naturais brasileiros para estrangeiros.
(Com agência Reuters)

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Lula se frustra com mobilização em seu apoio após os primeiros dias na cadeia O ex-presidente acreditou que faria do local de sua prisão um espaço de resistência política Compartilhar Assine já! SEM JOGO DUPLO Um Lula 3 teria problemas com a direita e com a esquerda (Foto: Nelson Almeida/Afp) O ex-presidente  Lula  pode não estar deprimido, mas está frustrado. Em vários momentos, antes da prisão, ele disse a interlocutores que faria de seu confinamento um espaço de resistência política. Imaginou romarias de políticos nacionais e internacionais, ex-presidentes e ex-primeiros-ministros, representantes de entidades de Direitos Humanos e representantes de movimentos sociais. Agora, sua esperança é ser transferido para São Paulo, onde estão a maioria de seus filhos e as sedes de entidades como a CUT e o MTST.
Atuação que não deixam dúvidas por que deveremos votar em Felix Mendonça para Deputado Federal. NÚMERO  1234 . Félix Mendonça Júnior Félix Mendonça: Governo Ciro terá como foco o desenvolvimento e combate às desigualdades sociais O deputado Félix Mendonça Júnior (PDT-BA) vê com otimismo a pré-candidatura de Ciro Gomes à Presidência da República. A tendência, segundo ele, é de crescimento do ex-governador do Ceará. “Ciro é o nome mais preparado e, com certeza, a melhor opção entre todos os pré- candidatos. Com a campanha nas Leia mais Movimentos apoiam reivindicação de vaga na chapa de Rui Costa para o PDT na Bahia Neste final de semana, o cenário político baiano ganhou novos contornos após a declaração do presidente estadual do PDT, deputado federal Félix Mendonça Júnior, que reivindicou uma vaga para o partido na chapada majoritária do governador Rui Costa (PT) na eleição de 2018. Apesar de o parlamentar não ter citado Leia mais Câmara aprova, com...
Estudo ‘sem desqualificar religião’ é melhor caminho para combate à intolerância Hédio Silva defende cultura afro no STF / Foto: Jade Coelho / Bahia Notícias Uma atuação preventiva e não repressiva, através da informação e educação, é a chave para o combate ao racismo e intolerância religiosa, que só em 2019 já contabiliza 13 registros na Bahia. Essa é a avaliação do advogado das Culturas Afro-Brasileiras no Supremo Tribunal Federal (STF), Hédio Silva, e da promotora de Justiça e coordenadora do Grupo de Atuação Especial de Proteção dos Direitos Humanos e Combate à Discriminação (Gedhdis) do Ministério Público da Bahia (MP-BA), Lívia Vaz. Para Hédio o ódio religioso tem início com a desinformação e passa por um itinerário até chegar a violência, e o poder público tem muitas maneiras de contribuir no combate à intolerância religiosa. "Estímulos [para a violência] são criados socialmente. Da mesma forma que você cria esses estímulos você pode estim...