Premiê escocesa diz que parlamento do país pode bloquear o Brexit
Escócia foi amplamente favorável à permanência na União Europeia no referendo da última quinta-feira
Sturgeon admitiu, no entanto, que o governo britânico poderia contestar a necessidade de ter que receber o consentimento de Edimburgo para proceder com o "Brexit". O Partido Nacional Escocês, do qua a primeira-ministra faz parte, tem 63 dos 129 deputados do parlamento escocês.
"O que você está me dizendo é que deveria haver uma moção de consentimento legislativo, ou moções (no parlamento escocês), sobre a legislação que levaria à separação do Reino Unido da União Europeia?", questionou a primeira-ministra ao apresentador do programa. "Olhando de uma perspectiva lógica, eu custo a acreditar que esse requisito não seja necessário, mas suspeito que o governo britânico tenha outro ponto de vista."
Ao ser perguntada pelo apresentador Gordon Brewer se cogita pedir ao parlamento autônomo que não dê seu respaldo a essa potencial moção de consentimento legislativo, a líder independentista respondeu: "Certamente".
"Se o parlamento escocês decidir com base no que é melhor para a Escócia, então a opção de dizer, 'olhem, não vamos votar por algo que vai contra os interesses da Escócia', deve certamente estar sobre a mesa", acrescentou a premiê.
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O resultado contrasta com a opção da maioria dos eleitorees escoceses No país, 62% dos votos foram pela permanência e 38% pelo Brexit.
Após conhecer o resultado, na sexta-feira, Sturgeon disse que é "altamente provável" que a Escócia, que será "tirada da UE contra sua vontade", realize um segundo referendo de independência, depois que a maioria da população optou por permanecer no Reino Unido na consulta feita em setembro de 2014.
Sturgeon também anunciou que pedirá uma reunião com líderes das instituições europeias e dirigentes de outros Estados-membros do bloco para "assegurar o lugar da Escócia na UE".
(Com EFE)
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