Delator diz que Renan, Jucá e Sarney receberam R$ 71,7 milhões em propina de contratos na Transpetro
Conforme relato do procurador-geral da República, nos dias 23 e 24 de fevereiro e nos dias 10 e 11 de março, Sergio Machado, que guardou por anos detalhes da contabilidade que irrigava os cofres peemedebistas, manteve conversas confidenciais com caciques políticos em Brasília. Queria alertar Renan, Sarney e Jucá que não pretendia ser submetido ao rigor do juiz Sergio Moro, que conduz com mão de ferro a Operação Lava Jato em Curitiba. Desde que foi alvo de busca e apreensão no dia 15 de dezembro, durante a Operação Catilinárias, braço da Lava Jato voltada a autoridades com foro privilegiado, Sergio Machado começou a discutir com o filho Expedito, conhecido como Did e também agora delator da Lava Jato, como gravar conversas com políticos.
Teori homologa delação do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado
Defesa de Sarney e Jucá questiona STF sobre gravações
"Para além do teor das conversas, José Sérgio de Oliveira Machado foi muito claro, em seus depoimentos, sobre a obtenção desses subornos, pormenorizando anos e valores respectivos tanto na forma de doações oficiais quanto em dinheiro em espécie", resumiu o procurador-geral Rodrigo Janot ao defender no STF que Renan Calheiros, José Sarney e Romero Jucá fossem presos.
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