Cardozo vai tentar de novo incluir grampos de Machado em defesa de Dilma
Com o fim do sigilo da delação do ex-presidente da Transpetro, ex-advogado-geral da União pretende usar áudios para reforçar tese de 'desvio de finalidade' no impeachment
"O presidente Lewandowski, quando decidiu não aceitar o nosso recurso, disse que os áudios estavam sob sigilo. Nós vamos consultar a Procuradoria-geral da República (PGR) para verificar se há uma liberação total dos áudios e aí solicitar que esses áudios sejam encaminhados à comissão especial", disse Cardozo nesta quinta.
O objetivo do ex-advogado-geral da União com os grampos é fortalecer a tese do "desvio de finalidade" no impeachment. A defesa de Dilma argumenta que políticos atuaram para afastar a presidente não por causa da acusação de crime de responsabilidade, mas por um interesse particular de barrar a Lava Jato. Nas gravações de Machado, um dos principais articuladores do impeachment, o senador Romero Jucá (PMDB-RR), foi flagrado sugerindo um pacto para "trocar o governo" e "estancar a Lava Jato".
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