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Cardozo vai tentar de novo incluir grampos de Machado em defesa de Dilma

Com o fim do sigilo da delação do ex-presidente da Transpetro, ex-advogado-geral da União pretende usar áudios para reforçar tese de 'desvio de finalidade' no impeachment

A presidente da República afastada, Dilma Rousseff, concede entrevista coletiva em Brasília (DF) - 14/06/2016
A presidente da República afastada, Dilma Rousseff, concede entrevista coletiva em Brasília (DF) - /AFP)
Com o fim do sigilo da delação de Sérgio Machado, a defesa de Dilma Rousseff vai tentar novamente incluir no processo de impeachment os grampos feitos pelo ex-presidente da Transpetro. O ex-advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, já havia solicitado a inclusão dos áudios uma vez, mas o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e instância máxima no processo de impeachment, Ricardo Lewandowski, negou, alegando que o processo estava sob sigilo. A delação, no entanto, se tornou pública na quarta-feira após decisão do ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no STF.
"O presidente Lewandowski, quando decidiu não aceitar o nosso recurso, disse que os áudios estavam sob sigilo. Nós vamos consultar a Procuradoria-geral da República (PGR) para verificar se há uma liberação total dos áudios e aí solicitar que esses áudios sejam encaminhados à comissão especial", disse Cardozo nesta quinta.
O objetivo do ex-advogado-geral da União com os grampos é fortalecer a tese do "desvio de finalidade" no impeachment. A defesa de Dilma argumenta que políticos atuaram para afastar a presidente não por causa da acusação de crime de responsabilidade, mas por um interesse particular de barrar a Lava Jato. Nas gravações de Machado, um dos principais articuladores do impeachment, o senador Romero Jucá (PMDB-RR), foi flagrado sugerindo um pacto para "trocar o governo" e "estancar a Lava Jato".

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