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Polícia da Tailândia publica retrato-falado de suspeito do atentado

O chefe da polícia tailandês, Somyot Pumpanmuang, informou também que as autoridades acreditam que o atentado foi cometido por um grupo de pessoas

Retrato-falado do terrorista suspeito de ter cometido o atentado no centro
Retrato-falado do terrorista suspeito de ter cometido o atentado no centro .
A polícia da Tailândia divulgou nesta quarta-feira o retrato-falado do principal suspeito de ter cometido o atentado que matou 21 pessoas e feriu outras 123 em um altar religioso no centro de Bangcoc na segunda-feira. O retrato apresenta uma pessoa com aparência de menos de 30 anos, de "traços asiático-europeus", cabelo preto encaracolado e óculos. As autoridades ainda tentam estabelecer sua nacionalidade e se continua no país, enquanto ofereceram uma recompensa de 1 milhão de baht (cerca de 100.000 reais) por qualquer informação que leve a sua detenção.
As câmeras de segurança localizadas ao redor do local do atentado mostram um jovem vestido com uma camiseta amarela que entrou no recinto com uma mochila e que depois saiu sem ela, minutos antes da explosão. O chefe da polícia da Tailândia, Somyot Pumpanmuang, informou também que as autoridades acreditam que o atentado foi cometido por um grupo de pessoas. "Não suspeitamos de uma pessoa, suspeitamos de várias. Acreditamos que há tailandeses envolvidos, mas não estamos dizendo que sejam só tailandeses ou estrangeiros", declarou Somyot em entrevista coletiva.
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A bomba de fabricação caseira, carregada com entre três e cinco quilos de dinamite e estilhaços, pretendia causar o maior número de vítimas possíveis. Passados dois dias, 68 dos 123 feridos continuam hospitalizados, alguns deles em estado crítico. Até o momento ninguém reivindicou a autoria do ataque, enquanto o governo não descarta nenhuma possibilidade.
Uma segunda bomba explodiu ontem perto de um atracador onde confluem vários serviços de transporte público, mas não causou vítimas depois que o artefato caiu em um rio. O porta-voz do governo, Werachon Sukhontapatipak, afirmou que ainda não é possível estabelecer uma conexão direta entre ambos incidentes.
(Da redação)

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