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Trump defende envio de tropas para combater EI e quer cobrar por apoio aos sauditas

O magnata afirmou que os EUA gastam muito defendendo a Arábia Saudita e recebem pouco em troca. 'Sem o apoio americano eles não existiriam', disse o pré-candidato

O empresário Donald Trump, candidato republicano à presidência dos Estados Unidos, discursa em Laredo, Texas, região de fronteira com o México - 23/07/2015
O empresário Donald Trump, pré-candidato republicano à Presidência dos Estados Unidos(Matthew Busch/Getty Images)
O pré-candidato presidencial republicano Donald Trump defendeu a ideia de enviar tropas dos Estados Unidos para combater o Estado Islâmico (EI) no Iraque e, além disso, que a Arábia Saudita deveria pagar pelo apoio americano. As declarações foram feitas em uma entrevista transmitida neste domingo pela emissora NBC. Criticado por preferir frases de efeito às explicações sobre um plano de governo, Trump disse que seu "esboço de política externa para o Oriente Médio" consiste em tirar os poços de petróleo dos grupos jihadistas para acabar com seus recursos. Advertido pelo entrevistador que isso poderia envolver o desdobramento de tropas americanas, o magnata respondeu: "Não tem problema".
Para o aspirante republicano, os iraquianos deveriam receber "algo" de seus campos de petróleo, mas a riqueza deveria ajudar majoritariamente os Estados Unidos. "Definitivamente, deveríamos pegar o dinheiro para nossos militares. Temos soldados que foram gravemente feridos ou mortos. Quero que suas famílias recebam algo. Há guerreiros feridos por todas as partes, que não recebem nada, e nem sequer podem dizer que alcançaram uma vitória", declarou.
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Sobre a Arábia Saudita, um dos aliados-chave de Washington no Oriente Médio, Trump indicou que o país árabe deveria pagar por sua aliança diplomática. "Defendemos à Arábia Saudita. Enviamos nossos navios. Enviamos nossos aviões e não ganhamos nada? Por quê?", argumentou o milionário. "A razão principal pela qual estamos com a Arábia Saudita é porque precisamos de petróleo. Agora, não precisamos tanto", disse ele, ao ressaltar que o país deveria pagar aos americanos, pois, sem o respaldo dos EUA, "não existiriam".
Desde que anunciou sua candidatura à indicação do Partido Republicano para as eleições presidenciais de 2016, o magnata teve uma campanha marcada por comentários desastrosos e insultos. Apesar disso, se mantém no topo entre candidatos republicanos que buscam a candidatura à Casa Branca nas pesquisas de intenção de voto.
(Da redação)

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