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Merkel tenta conter rebelião de parlamentares contra ajuste grego

Em entrevista à rede de TV ZDF, líder alemã afirmou que não está segura de que o resgate terá sucesso

A chanceler da Alemanha, Angela Merkel
A chanceler da Alemanha, Angela Merkel(Reuters)
A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, disse não estar segura de que o mais novo resgate para salvar a economia Grécia terá sucesso, mas afirmou estar esperançosa de que o país possa superar a crise econômica se aderir às medidas acordadas com os credores. A líder alemã falou na noite deste domingo à emissora de TV ZDF.
A entrevista concedida por Merkel é uma tentativa de aplacar a rebelião de parlamentares do partido conservador alemão, que têm ameaçado votar contra o pagamento do resgate de 86 bilhões de euros acordados neste mês com o Eurogrupo. Uma votação em sessão especial do Parlamento ocorrerá na quarta-feira. Para tentar impedir a rebelião, a chanceler reagendou viagens ao Brasil e à Itália para permanecer mais tempo em Berlim nos próximos dias.
Merkel defendeu o premiê grego Alexis Tsipras, afirmando que ele mudou seu comportamento combativo com credores, para um approach mais conciliador.
Merkel também disse, em entrevista à emissora alemã ZDF, neste domingo, que a Grécia não pode esperar que parte de sua dívida seja perdoada. O Fundo Monetário Internacional (FMI) tem insistido que os credores precisam dar alguma forma de alívio da dívida à Grécia. No entanto, Merkel disse que, embora os prazos de pagamentos possam ser prorrogados e as taxas de juros reduzidas, uma redução da dívida está descartada.
Apesar de os líderes de todas as nações do Eurogrupo terem aprovado a liberação do resgate, uma nova rodada de aprovação tem sido feita nos parlamentos dos países membros do grupo. Além da Alemanha, países como Holanda e Estônia também devem aprovar o novo acordo. Contudo, a ressalva apontada pelo FMI, de que uma retomada não será possível sem a redução da dívida, tem provocado reações contrárias entre parlamentares europeus, que temem que o valor, já alto, pode ter de ser elevado posteriormente.
(Com Estadão Conteúdo)

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