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Justiça decreta prisão preventiva de PM suspeito de participar de ataques

Soldado Fabrício Emmanuel Eleutério, da Rota, foi reconhecido por uma testemunha e será transferido para presídio militar; o PM nega participação na chacina que matou 18

Policiais cercam corpo de vítima das série de ataques na Grande São Paulo
Policiais cercam corpo de vítima da série de ataques na Grande São Paulo(Futura Press)
A Justiça Militar do Estado de São Paulo decretou nesta quarta-feira a prisão preventiva do policial Fabrício Emmanuel Eleutério, suspeito de participar da chacina que deixou 18 mortos em Osasco e Barueri, na Grande São Paulo, no dia 13. Na terça, ele foi reconhecido por uma testemunha como o autor do disparo que deixou uma pessoa ferida na Rua Suzano, em Osasco, na noite dos ataques.
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O policial estava em prisão disciplinar na sede da Corregedoria da PM desde a última sexta. De acordo com a polícia, Eleutério agora será transferido para o Presídio Militar Romão Gomes, em São Paulo. O PM nega participação no crime, mas a polícia afirmou que seu álibi ainda não foi comprovado. A defesa do policial alega que ele estava na casa da namorada comendo uma pizza no momento dos ataques.
Eleutério, que cumpria funções burocráticas nas Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), também responde a cinco processos na Justiça e já havia sido preso em abril de 2013 sob suspeita de integrar um grupo de extermínio. Antes da prisão, era obrigado a cumprir medidas restritivas: permanecer em casa durante os fins de semana, não se ausentar de Osasco sem prévia autorização judicial, não frequentar bares e boates e também não se aproximar de testemunhas dos processos.
A Corregedoria tem uma lista com outros dezessete policiais militares de Osasco e um segurança casado com uma PM suspeitos de participar da chacina, que pode ter sido motivada pela morte do PM Avenilson Pereira de Oliveira, baleado uma semana antes durante um latrocínio.
(Com Estadão Conteúdo e Agência Brasil)

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