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Comitiva de Dilma dá calote de US$ 100 mil em aluguel de carros de luxo nos EUA

Equipe que montou e acompanhou a viagem presidencial entre 16 de junho e 2 de julho alugou vans, caminhões e carros modernos. Mas até agora não pagou

A presidente Dilma Rousseff se encontrou, na tarde desta quarta-feira (1) com o CEO da Google, Eric Schmidt, em Mountain View, na Califórnia
A presidente Dilma Rousseff se encontrou, na tarde desta quarta-feira (1) com o CEO da Google, Eric Schmidt, em Mountain View, na Califórnia(AFP)
Entre os dias 16 de junho e 2 de julho deste ano, o governo brasileiro teve à disposição nos Estados Unidos uma frota de luxo, composta por 25 veículos entre vans, caminhões e carros modernos para acompanhar desde os preparativos da viagem da presidente Dilma Rousseff ao dia a dia da comitiva presidencial. Dois meses dois, a empresa responsável pelos serviços acusa o governo brasileiro de deixar para trás uma dívida de mais de 100.000 dólares - cerca de 350.000 reais.
Em artigo publicado no site CNN iReport, braço da americana CNN que publica textos de cidadãos comuns, o proprietário da NS Highfly Limousine, Eduardo Marciano, afirma que ainda não foi pago "nenhum centavo" referente aos aluguéis. O empresário afirma ter procurado o Consulado do Brasil em São Francisco, mas foi informado de que não haveria dinheiro suficiente para pagar as dívidas e que a presidente Dilma Rousseff tem viajado e gastado mais do que tem guardado nos cofres públicos.
Conforme o texto publicado pelo empresário, a empresa mobilizou uma equipe de 30 funcionários, incluindo motoristas em tempo integral em um serviço VIP, para atender a filha da presidente da República, ministros de governo, integrantes das Forças Armadas e o embaixador brasileiro. Havia ainda dois ônibus para transportar a equipe de imprensa e um caminhão baú para carregar as malas da comitiva.
Marciano destaca que as últimas notícias que obteve do consulado foi que o governo brasileiro tem o dinheiro, mas ainda não pode fazer o pagamento porque está aguardando uma autorização presidencial ou do Ministério das Relações Exteriores. Para o empresário, essa posição oficial explica representa uma verdadeira falta de respeito e honestidade em meio à crescente corrupção no país. E alfineta: "Se a comunista Rousseff não tem dinheiro para alugar um serviço VIP, ela definitivamente deveria buscar por um táxi local ou, talvez, um transporte público da cidade, porque a minha empresa não tem de carregar ninguém de graça".
Questionada pelo site de VEJA, a assessoria do Itamaraty informou que foram liberados os recursos para o pagamento e que a situação deve ser regularizada nos próximos dias. Outras informações serão fornecidas pela Área internacional da Secretaria de Imprensa da Presidência da República, que ainda não retornou aos telefonemas da reportagem.

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