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Estado Islâmico explode templo histórico na Síria

ONG afirma que terroristas destruíram o templo de Baal, ruína romana erguida no século I a.C. Atentado contra o Patrimônio Cultural da Humanidade teria ocorrido há um mês em Palmira

Templo de Baal Shamin, na cidade de Palmira, Síria
Templo de Baal Shamin, na cidade de Palmira, Síria(Richard McManus/Getty Images)
Terroristas do grupo Estado Islâmico dinamitaram o histórico templo de Baal Shamin, situado nas ruínas da cidade síria de Palmira, afirma o Observatório Sírio de Direitos Humanos.
Os extremistas tomaram o controle desta cidade e suas ruínas greco-romanas, incluídas na lista do Patrimônio da Humanidade da Unesco em 20 maio.
O Observatório precisou que os radicais usaram uma grande quantidade de explosivos para destruir o templo e indicaram que este foi destruído há quase um mês, segundo moradores da cidade que conseguiram fugir.
Palmira é considerada pela Unesco uma relíquia única do século I a.C. e uma peça da arquitetura e do urbanismo romano, pelas colunas de sua famosa rua principal e o templo de Baal.
Esta cidade é um dos seis lugares sírios inscritos na lista do Patrimônio da Humanidade da Unesco, junto aos antigos bairros de Aleppo, Damasco e Bosra; o Krak dos Cavaleiros e as aldeias antigas do norte do país.
Leia mais:
EI destrói dois templos da cidade histórica de Palmira
Palmira, joia arqueológica mundial, está ameaçada por jihadistas
A destruição do templo foi revelada cinco dias depois que o EI executou o antigo responsável da direção geral de Antiguidades e Museus em Palmira, Khaled al Asaad, por considerá-lo o "diretor dos ídolos" da cidade.
Em junho, ativistas tinham advertido que membros do Estado Islâmico colocaram explosivos nas ruínas. Uma informação que, posteriormente, foi confirmada pelo regime sírio.
Desde fevereiro, os radicais do EI destruíram nas zonas que dominam no Iraque vários lugares e museus arqueológicos.
As ruínas assírias de Nimrud do século XIII a.C. e de Hatra, patrimônio da humanidade da Unesco, o Museu da Civilização da cidade de Mossul e a jazida de Dur Sharrukin, capital assíria durante parte do reinado de Sargon II (722 - 705 a. C.) foram alvo da barbárie do grupo terrorista.
(Com agência EFE)

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