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Teori promete agilidade em análise de denúncias

PGR denunciou Eduardo Cunha e Fernando Collor nesta quinta-feira

JUSTIÇA - Cabe ao ministro Teori Zavascki homologar o acordo de delação premiada
JUSTIÇA - Cabe ao ministro Teori Zavascki analisar denúncias do petrolão contra parlamentares(SBT)
O ministro Teori Zavascki, relator dos processos do petrolão no Supremo Tribunal Federal (STF), prometeu nesta quinta-feira analisar com agilidade as denúncias apresentadas pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, contra o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e o senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL).
"Serei rápido", disse ele ao chegar à sessão plenária do STF, antes da Corte confirmar a entrega das acusações. Caberá ao magistrado analisar a argumentação do chefe do Ministério Público contra os dois parlamentares e, na sequência, liberar seu voto para apreciação do Plenário da Corte. Cunha e Collor são os primeiros congressistas denunciados pelo MP por envolvimento no petrolão.
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As primeiras referências ao envolvimento do deputado Eduardo Cunha como um dos destinatários da propina do petrolão apareceram em depoimento do doleiro Alberto Youssef, que disse que o peemedebista seria destinatário de dinheiro sujo em um esquema de pagamento de vantagens indevidas para viabilizar contratos de empresas privadas com a Petrobras. Mas a situação se tornou insustentável mesmo com o depoimento de Julio Camargo ao juiz Sergio Moro no dia 16 de julho. Segundo o delator, Baiano exigiu o pagamento de 5 milhões de dólares em propina em um contrato de navios-onda envolvendo a sul-coreana Samsung Heavy Industries. Na versão de Camargo, coube ao lobista Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano e apontado como o operador do PMDB no escândalo do petrolão, repassar, em nome de Cunha, a reclamação do "débito".
Em acordo de delação premiada, também foi o doleiro Alberto Youssef o primeiro a apontar Fernando Collor como beneficiário de propina em uma operação da BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras. A distribuição do dinheiro sujo contava com a participação do ex-ministro de Collor, Pedro Paulo Leoni Ramos, dono da GPI Investimentos e amigo de longa data do senador. Na triangulação do suborno, foi fechado um contrato com uma rede de postos de combustível de São Paulo e que previa a troca de bandeira da rede, para que o grupo se tornasse um revendedor da BR Distribuidora. O negócio totalizou 300 milhões de reais, e a cota de propina, equivalente a 1% do contrato, foi repassada a Leoni Ramos, que encaminhava finalmente a Collor. Na explosiva delação premiada do empreiteiro Ricardo Pessoa, dono da UTC Engenharia, Fernando Collor também foi citado como o destinatário de 20 milhões de reais em propina, pagos pela construtora entre 2010 e 2012, para que o senador defendesse interesses da companhia com a BR Distribuidora.
 

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