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'Lula Inflado': patrulha petista tumultua protesto contra o governo na Av. Paulista

Após confusão provocada por um grupo de simpatizantes do PT, organizadores de manifestação anti-Dilma abreviam exposição de boneco inflável de Lula

Manifestantes pró-Dilma foram para a av. Paulista e gritaram pedindo que o boneco fosse retirado. Alguns chegaram a trocar socos com opositores do governo antes de serem separados pela PM
Manifestantes pró-Dilma foram para a Avenida Paulista e gritaram pedindo que o boneco fosse retirado(/Folhapress)
Um grupo de simpatizantes do PT tumultuou neste domingo um protesto organizado na Avenida Paulista, em São Paulo, em frente aos escritórios do Tribunal de Contas da União (TCU). O ato contava com o boneco do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva representado como presidiário, um hit dos protestos de agosto. O 'Lula Inflado', como ficou conhecido, foi montado às 10 horas e seria esvaziado às 15 horas, mas a confusão levou os organizadores do protesto a desinflá-lo mais cedo, às 13h55.
O grupo pró-PT cercou o ato no início da tarde e, mesmo com a proteção de grades e a presença da Polícia Militar, houve empurra-empurra e troca de socos e pontapés. De um lado, manifestantes contrários à presidente Dilma Rousseff entoavam: "A nossa bandeira jamais será vermelha". De outro, simpatizantes petistas defendiam o ex-presidente: "Lula, guerreiro, do povo brasileiro".
O 'Lula Inflado' destacou-se nas manifestações contra o governo petista, teve perfis criados no Twitter e no Facebook e virou meme na internet. Ele voltou a passear por São Paulo na sexta-feira, quando foi atacado por arruaceiros. Uma das organizadoras do ato contra o PT neste domingo, a empresária Meire Lopes, do Movimento Brasil Melhor, afirmou que a intenção do protesto não é de fazer provocações ou gerar confronto. Alegando falta de segurança, os organizadores afirmaram que essa foi a última aparição do boneco na cidade de São Paulo.
Leia mais:
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Cardozo hostilizado - Enquanto os manifestantes pediam o impeachment de Dilma, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, caminhava pela calçada oposta da Avenida Paulista. Foi reconhecido, hostilizado - ouviu gritos de "pega ladrão", "corrupto", "fora petista, bolivariano" - mas pareceu não se abalar: seguiu pela calçada do Conjunto Nacional, deixou-se entrevistar pelo líder do Revoltados On Line, Marcelo Reis, e entrou em uma livraria da região - que em seguida fechou as portas. Do lado de fora, ainda se ouviu alguém gritando: "Segurem suas carteiras, tem um ladrão na livraria." Ao jornal O Estado de S. Paulo, Cardozo afirmou que manifestações são legítimas, mas não "xingamento e intolerância".

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