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Dólar já é vendido a mais de R$ 4 em casas de câmbio

Moeda americana a 4 reais aperta o bolso dos brasileiros que planejam viajar aos Estados Unidos

Dólar
Dólar: moeda americana já é negociada acima de 4 reais em casas de câmbio(Getty Images)
Com a valorização nos últimos dias, que fez com que a moeda americana chegasse à marca dos 3,60 reais, ficou ainda mais caro para o viajante brasileiro sair do país.
O consumidor que ligou para casas de câmbio à procura de cotação da moeda americana encontrou o dólar em espécie saindo a uma média de 3,80 reais e o cartão pré-pago a 3,99 reais (já com o IOF de 0,38% em espécie e de 6,38% no cartão incluso).
A forte alta do dólar foi motivada pela piora da percepção sobre a economia brasileira, somada à turbulência nos mercados globais, com a Bolsa de Xangai acumulando quedas expressivas desde segunda-feira. A última vez que a moeda americana bateu o patamar de 4 reais foi em 2002, antes da eleição do ex-presidente Lula.
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Entre as corretoras que praticam as cotações mais baratas consultadas pelo site de VEJA, na cidade de São Paulo, os valores estão entre 3,81 e 3,95 reais, para espécie e cartão, respectivamente. Nesta quarta, a AGK Corretora chegou a vender a moeda americana em espécie a 3,79 reais e, no pré-pago, a 3,96 reais. Na Fair Corretora, a divisa saía a 3,79 reais em espécie e a 3,98 reais no cartão pré-pago. Na Treviso Corretora, a compra da moeda já custa 3,82 reais e, no cartão, 4,03 reais. Enquanto na Ourominas o dólar no papel moeda sai a 3,81 reais e, no cartão, a 4,05 reais. Já a Decyseo tem a cotação mais em conta: o dólar a 3,80 reais em moeda e 3,95 reais no cartão pré-pago.
O efeito do dólar alto tem impactado diretamente os gastos dos brasileiros no exterior. Em julho, mês de férias escolares, as despesas de brasileiros em viagens internacionais somou 1,67 bilhão de dólares. Trata-se do menor valor para os meses de julho desde 2010, quando chegou a 1,53 bilhão de dólares. Em relação a igual mês de 2014, houve uma queda de 30,5%. Os dados foram divulgados na terça-feira pelo Banco Central.

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