PIB dos EUA do 2º trimestre é revisado para crescimento de 3,7%
Taxa é bastante superior aos 2,3% estimados no mês passado. Revisão levou em conta o aumento dos investimentos não residencial e em estoque privado
A revisão levou em conta o aumento dos investimentos não residencial - que não considera alterações no custo de aluguel do capital - e em estoque privado. Também contribuíram o aumento das exportações, dos gastos dos governos locais e estaduais, dos investimentos fixos residenciais e a desaceleração das importações.
Os gastos dos consumidores, que respondem por mais de dois terços da atividade econômica dos EUA, também ajudaram, ao crescer a uma taxa de 3,1%, sobre 2,9% divulgados no mês passado. O mercado de trabalho forte, a gasolina mais barata e preços de casas relativamente mais elevados, que estão impulsionando a riqueza das famílias, estão ajudando a apoiar os gastos dos consumidores.
O relatório do PIB, divulgado na sequência de fortes quedas nas bolsas do mundo todo, deve oferecer garantias para os cautelosos investidores e autoridades do Fed que os EUA estão preparados para enfrentar as turbulência sobre o crescimento na economia mundial. As preocupações com a desaceleração na China afetaram fortemente os mercados acionários globais na semana passada, levantando dúvidas sobre se o Fed irá aumentar a sua taxa de juro de curto prazo no próximo mês.
Na quarta-feira, o presidente do Fed de Nova York, William Dudley, disse que a perspectiva para este cenário "parece menos convincente para mim do que era há algumas semanas".
O PIB do primeiro trimestre, antes divulgado como contração de 0,2%, foi revisado para cima e passou a mostrar alta de 0,6%.
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