Bolsas europeias se recuperam da 'segunda-feira negra' e fecham em alta
Movimento foi impulsionado por medidas de estímulo à economia chinesa, após duas sessões seguidas de quedas em mercados do mundo todo
O Banco do Povo da China anunciou que reduziu a taxa de empréstimo de um ano em 0,25 ponto porcentual, para 4,6%. Segundo a autoridade monetária, o corte entra em vigor a partir de 26 de agosto. Em paralelo, o banco central também reduziu a taxa de compulsório em 0,5 ponto porcentual, para 18%, para a maioria dos grandes bancos, sendo que a mudança terá efeito a partir de 6 de setembro. Na prática, a medida injeta mais dinheiro na economia chinesa, que dá sinais de desaceleração. O movimento agradou os investidores, uma vez que mostra disposição do governo da China em dar suporte ao mercado acionário, que sofreu uma série de tombos nos últimos dois meses.
Os problemas na China alimentaram temores de novas pressões deflacionárias ao redor do mundo. Nesta terça-feira o índice de Xangai fechou com perda de 7,6% a 2.965 pontos, após afundar mais de 8% na segunda-feira. Após o anúncio das medidas, as bolsas europeias, dos Estados Unidos e a própria Bovespa, aqui no Brasil, passaram a operar no azul.
No fim da sessão desta terça-feira, em Londres, o FTSE-100 ganhou 3,09%. Em Paris, o CAC 40 subiu 4,14%. O DAX de Frankfurt progrediu 4,97%, em Madri, o IBEX 35 subiu 3,68%. Em Milão, o FTSE MIB ganhou 5,86%. Já em Atenas, o Athex progrediu 9,38% depois de perder na véspera 10,54%.
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