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PIB da Colômbia cresce 4,6% em 2014

Resultado foi impulsionado pelo setor de construção e ficou dentro das expectativas do governo e do mercado financeiro

A cidade de Bogotá, na Colômbia
Praça de Bolívar, no centro histórico de Bogotá, capital da Colômbia ()
O Produto Interno Bruto (PIB) da Colômbia cresceu 3,5% no quarto trimestre de 2014 em relação ao terceiro, fechando o ano com uma expansão de 4,6%, informou nesta terça-feira o Departamento Administrativo Nacional de Estatísticas (Dane). O resultado de 2014 ficou dentro das expectativas do governo e do mercado financeiro, que previam um crescimento entre 4,5% e 4,8%.
O setor da construção foi o que mais impulsionou a economia colombiana no ano passado, com um crescimento de 9,9%, destacou o diretor do Dane, Mauricio Perfetti. Isso se explica, segundo o órgão, devido ao aumento de 12% nas obras civis.
De acordo com o relatório, oito setores da economia cresceram em 2014 e quatro deles registraram uma expansão igual ou superior à do PIB, entre os quais estão serviços (5,5%), atividades financeiras e imobiliárias (4,9%) e comércio, restaurantes e hotéis (4,6%).
Também cresceram os setores de transporte, armazenamento e comunicações (4,2 %), fornecimento de eletricidade, gás e água (3,8%), agropecuário (3,2%) e indústria manufatureira (0,2%).
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Por outro lado, registraram queda os segmentos de mineração (-0,2%), resultado atribuído à diminuição do valor agregado de minerais metálicos (-8,4%), e de petróleo cru e gás natural (-1,4%), mesmo com o bom desempenho da extração de minerais não metálicos (10,6%) e de carvão (3,6%). "A diminuição no valor agregado do grupo de petróleo ocorreu devido à queda na produção de 1,6%, quase a mesma quantidade que aumentou a de gás natural 1,5%", explicou o Dane.
Apesar do crescimento, o quarto trimestre foi o pior da economia colombiana no ano, que cresceu 6,4% no primeiro, 4,3% no segundo e 4,2% no terceiro.
Para esse ano, o governo prevê uma expansão do PIB de 4,2% pelo impacto que terá a queda dos preços do petróleo, enquanto o Banco da República, principal autoridade monetária, e instituições privadas calculam que será da ordem de 3,6%.
(Com agência EFE)

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