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Senado dos EUA aprova orçamento proposto pelo Partido Republicano

A aprovação, no entanto, não é definitiva

Obama discursa diante do Congresso americano
Obama discursa diante do Congresso americano(Brendan Smialowski / AFP/)
O Senado dos Estados Unidos aprovou um plano orçamentário de autoria republicana nesta sexta-feira que busca 5,1 trilhões de dólares (mais de 15 trilhões de reais) em cortes de gastos domésticos ao longo de 10 anos, ao mesmo tempo em que impulsiona o financiamento militar. O placar de 52 a 46 coloca o Congresso no caminho de finalizar dentro do prazo estipulado seu primeiro orçamento completo em seis anos, reporta a CNN. Nos anos anteriores, a peça orçamentária sempre atrasou e foi motivo de muitas disputas partidárias e negociações políticas entre a Casa Branca e o Congresso. A provação no Senado aconteceu ao final de uma sessão de 18 horas que acabou com a aprovação de dezenas de emendas que foram de sanções ao Irã a emissões de carbono e política de imigração.
Dois senadores republicanos com pretensões presidenciais, Ted Cruz e Rand Paul, votaram contra o plano orçamentário de seu partido, que é parecido com o que foi aprovado pela Câmara na quarta-feira. Além de buscar eliminar déficits dentro de 10 anos, ambos os documentos buscam facilitar a trajetória para uma rejeição ou substituição da lei de reforma do setor de saúde do presidente Barack Obama, conhecida como Obamacare.
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Mas diferenças entre os dois documentos ainda precisam ser trabalhadas e um orçamento final deve ser aprovado no próximo mês por ambas as Casas. Com isso, ainda resta uma possibilidade para os democratas acrescentarem emendas à peça orçamentária, mas isso vai depender de uma acirrada negociação política com a maioria republicana do Congresso. Caso o orçamento seja aprovado como está hoje, os cortes previstos irão permitir aos republicanos revogarem o Obamacare com uma simples maioria no Senado, em lugar da necessidade de uma maioria de 60 votos, muito difícil de ser alcançada na Casa, que tem 100 cadeiras.
Obama apresentou no início de fevereiro seu projeto orçamentário para o ano fiscal 2016, no qual propôs elevar o gasto público e uma reforma tributária para que os mais ricos paguem mais impostos, duas propostas rechaçadas taxativamente pelos republicanos. Há anos, o projeto orçamentário anual do presidente fica em uma mera declaração de intenções e tudo indica que desta vez ocorrerá o mesmo, uma vez que os republicanos controlam pela primeira vez em quase uma década as duas câmaras do Congresso.

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