Teori não aceita pedido do PPS para que Dilma seja investigada
Ministro do STF afirmou que recurso foi protocolado pelo partido de maneira errada, sem a assinatura de um advogado. Pedido será reapresentado pela oposição
A decisão ocorre no mesmo dia em que o PSDB, DEM e o SD anunciaram o apoio ao pleito do PPS para que Dilma fosse incluída na lista de investigados do petrolão. Com um representante legal devidamente identificado, o pedido deve ser reapresentado nesta quarta-feira pelos quatro partidos da oposição. No documento entregue ao Supremo na última sexta-feira, o PPS constesta a decisão da Procuradoria-Geral da República de não pedir investigação da presidente, a despeito de ela ter sido citada por dois delatores. Em depoimento à PF, o doleiro Alberto Youssef disse que Dilma e o ex-presidente Lula tinham conhecimento das irregularidades na estatal, como revelou reportagem de VEJA.
Dilma e Lula sabiam de tudo, diz Alberto Youssef à PF
O ministro também negou o pedido do PPS para fazer parte do processo. Zavascki afirmou que a solicitação não cabe nessa fase do caso, que ainda está em inquérito, e que esse tipo de demanda só poderá ser feito quando houver denúncia formal feita pelo Ministério Público.
Ao encaminhar os pedidos de investigações para o STF, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, decidiu não se manifestar sobre o pedido de inquérito ou arquivamento referente à presidente Dilma. Segundo ele, a citação ao nome dela se referia a um episódio que aconteceu antes do seu mandato. O PPS afirmou que vai recorrer da decisão de Zavaski, alegando que não há impedimento constitucional para que a presidente seja investigada.
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