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Caminhões da montadora BMB, na cidade de Porto Real (RJ)
Segmento de caminhões não passa ileso à crise()
Os fabricantes de caminhões não são exceção na indústria automotiva. A Mercedes-Benz, em São Bernardo do Campo, já reduziu a jornada de trabalho de seus funcionário para quatro dias na semana desde o dia 6 de março e deve estender a medida na linha de caminhões por um período mais longo, de acordo com o jornal Folha de S. Paulo. Nem segunda nem terça desta semana os 10,5 mil funcionários foram trabalhar e a linha de produção de caminhões ficou parada.
Desde julho do ano passado, 750 empregados da Mercedes estão em esquema de lay-off, em que o contrato de trabalho é suspenso temporariamente. Eles só devem voltar ao trabalho no fim de abril. A montadora também abriu um programa de demissão voluntária e espera reduzir o quadro de funcionários em 1.200.
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Os juros mais altos têm encarecido os financiamentos e, junto com o agravamento da crise econômica, diminuíram a demanda por caminhões.
Além da Mercedes, a MAN, divisão de caminhões da Volkswagen em Resende (RJ), já reduziu em 10% os salários e a jornada de trabalho de seus funcionários. Já a Scania, de São Bernardo do Campo, prevê cinco dias de parada em abril para adaptar sua produção e estoques. A Volvo, no Paraná, por sua vez, concedeu férias coletivas para 1.700 empregados do setor de produção de caminhões de 16 de março a 5 de abril. Por fim, segundo a Folha, a Ford está negociando um plano de demissões.

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