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Galvão Engenharia entra com pedido de recuperação judicial

Empresa é citada no escândalo de desvios de recursos da Petrobras e um de seus diretores está preso na penitenciária de Curitiba

Grupo Galvão
Grupo Galvão(VEJA.com/Reprodução)
A Galvão Engenharia e a Galvão Participações apresentaram nesta quarta-feira, à Justiça do Estado do Rio de Janeiro, pedido de recuperação judicial. O grupo é um dos envolvidos na Operação Lava Jato, que apura o desvio de recursos da Petrobras para partidos políticos, por meio de contratos superfaturados com empreiteiras.
O diretor de Negócios da Galvão Engenharia, Erton Medeiros Fonseca, estava preso desde dezembro do ano passado na carceragem da Polícia Federal, em Curitiba. Foi transferido no início desta semana, junto com os demais presos da Lava Jato, para a penitenciária estadual, em Pinhais, na região metropolitana da capital paranaense.
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Em nota, a empresa afirma que o pedido decorre da "inadimplência de alguns de seus principais clientes, dentre eles a Petrobras". A estatal congelou pagamentos a empresas envolvidas no escândalo, o que tem impactado diretamente a saúde financeira das empresas. "Apesar de todos os esforços feitos para a execução dos empreendimentos a cargo da Galvão Engenharia, a partir do final de 2013 houve atrasos recorrentes em pagamentos devidos pela Petrobras em diversos contratos. Junte-se a isto a retração do mercado de crédito para o segmento de infraestrutura, fortemente impactado pela Operação Lava Jato", informa a nota.
As empresas Alumini e Schahin Engenharia, também citadas na Lava Jato, já entraram com pedidos similares. Se a Justiça acatar, as empresas ganham proteção judicial para renegociar suas dívidas com credores

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