Pular para o conteúdo principal

Popularidade de Dilma despenca para 13%, diz Datafolha

Primeira pesquisa depois dos protestos de 15 de março indica que 62% dos brasileiros consideram o governo ruim ou péssimo – a mais alta taxa de reprovação desde Collor

A presidente Dilma Rousseff durante cerimônia de sanção da lei do Novo Código de Processo Civil, no Palácio do Planalto em Brasília (DF), nesta segunda-feira (16)
Taxa de aprovação de Dilma chega ao seu ponto mais baixo, segundo o Datafolha AFP)
A popularidade de Dilma Rousseff despencou dez pontos na primeira pesquisa sobre o governo depois dos protestos de 15 de março. Segundo levantamento do instituto Datafolha, publicado nesta quarta-feira pela Folha de S. Paulo, apenas 13% dos brasileiros consideram a gestão da presidente boa ou ótima. É a pior taxa de aprovação de Dilma desde o primeiro mandato. No início de fevereiro, esse número era de 23%.
LEIA TAMBÉM:
Governo admite uso de robôs na campanha de Dilma
Datafolha: 68% responsabilizam Dilma pelo 'petrolão'
Por outro lado, 62% dos entrevistados classificam o governo Dilma como ruim ou péssimo. Com os indicadores econômicos batendo recordes negativos e a insatisfação popular com a corrupção tomando as ruas, a reprovação à presidente subiu 18 pontos em pouco mais de um mês. O número também representa a mais alta taxa de desaprovação a um governante desde setembro de 1992, quando Fernando Collor era reprovado por 68% dos brasileiros nas vésperas do impeachment. O levantamento também apontou que 24% dos eleitores consideram a gestão de Dilma regular.
Segundo o Datafolha, a popularidade da presidente caiu até em tradicionais redutos petistas. No Nordeste, onde Dilma conseguiu uma grande votação em 2014, apenas 16% aprovam o seu governo. Pela primeira vez, a maioria dos eleitores com menor renda e menor escolaridade ouvidos pelo instituto avaliou a gestão da governante como ruim ou péssima.
A pesquisa ouviu 2.842 eleitores nos dias 16 e 17 de março, logo depois das manifestações que levaram quase 2 milhões de brasileiros às ruas contra o governo Dilma e o PT. A margem de erro do levantamento é de dois pontos porcentuais para mais ou para menos.
Congresso - Atingido em cheio pela Lava Jato, o Congresso Nacional também amarga uma péssima avaliação no Datafolha. Apenas 9% dos entrevistados consideram o desempenho dos parlamentares bom ou ótimo. Para metade dos brasileiros (50%), a atuação dos congressistas é ruim ou péssima

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Atuação que não deixam dúvidas por que deveremos votar em Felix Mendonça para Deputado Federal. NÚMERO  1234 . Félix Mendonça Júnior Félix Mendonça: Governo Ciro terá como foco o desenvolvimento e combate às desigualdades sociais O deputado Félix Mendonça Júnior (PDT-BA) vê com otimismo a pré-candidatura de Ciro Gomes à Presidência da República. A tendência, segundo ele, é de crescimento do ex-governador do Ceará. “Ciro é o nome mais preparado e, com certeza, a melhor opção entre todos os pré- candidatos. Com a campanha nas Leia mais Movimentos apoiam reivindicação de vaga na chapa de Rui Costa para o PDT na Bahia Neste final de semana, o cenário político baiano ganhou novos contornos após a declaração do presidente estadual do PDT, deputado federal Félix Mendonça Júnior, que reivindicou uma vaga para o partido na chapada majoritária do governador Rui Costa (PT) na eleição de 2018. Apesar de o parlamentar não ter citado Leia mais Câmara aprova, com...
Ex-presidente da Petrobras tem saldo de R$ 3 milhões em aplicações A informação foi encaminhada pelo Banco do Brasil ao juiz Sergio Moro N O ex-presidente da Petrobras Aldemir Bendine (Foto: Cristina Indio do Brasil/Agência Brasil) Em documento encaminhado ao juiz federal Sergio Moro no dia 31 de outubro, o Banco do Brasil informou que o ex-presidente da Petrobras e do BB Aldemir Bendine acumula mais de R$ 3 milhões em quatro títulos LCAs emitidos pela in...
Grécia e credores se aproximam de acordo em Atenas Banqueiros e pessoas próximas às negociações afirmam que acordo pode ser selado nos próximos dias Evangelos Venizelos, ministro das Finanças da Grécia (Louisa Gouliamaki/AFP) A Grécia e seus credores privados retomam as negociações de swap de dívida nesta sexta-feira, com sinais de que podem estar se aproximando do tão esperado acordo para impedir um caótico default (calote) de Atenas. O país corre contra o tempo para conseguir até segunda-feira um acordo que permita uma nova injeção de ajuda externa, antes que vençam 14,5 bilhões de euros em bônus no mês de março. Após um impasse nas negociações da semana passada por causa do cupom, ou pagamento de juros, que a Grécia precisa oferecer em seus novos bônus, os dois lados parecem estar agindo para superar suas diferenças. "A atmosfera estava boa, progresso foi feito e nós continuaremos amanhã à tarde", d...