Obama descarta operação especial para prender delator de programa de espionagem
Não vou enviar um avião para deter um hacker de 29 anos, diz o presidente
DACAR - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, descartou nesta quinta-feira, 27, em Dacar, no Senegal, montar uma operação especial para deter Edward Snowden, o ex-técnico da CIA que vazou segredos de espionagem do serviço de inteligência americano.
"Não vou enviar um avião para deter um hacker de 29 anos, mas faremos todo o possível para que seja preso e julgado", afirmou Obama.
O americano fez essas declarações durante uma entrevista coletiva conjunta com o presidente senegalês, Macky Sall, no início de sua viagem pela África Subsaariana.
Obama também afirmou que não abordou esse assunto com o presidente russo, Vladimir Putin, e os Estados Unidos usarão todos os canais para deter Snowden.
"Estamos seguindo os canais ordinários para prender Snowden. É um tema que pretendemos tramitar de forma rotineira. Não chamei Putin, pois não é necessário pechinchar para submeter um cidadão à Justiça de seu país", disse o líder americano.
Além disso, Obama lamentou que não exista um acordo de extradição entre os Estados Unidos e a Rússia, pois isso dificulta a entrega do ex-empregado da CIA.
Obama iniciou nesta quinta-feira, no Senegal, uma viagem por países da África Subsaariana, que passará pela África do Sul e Tanzânia, a fim de potencializar o comércio, o investimento e as oportunidades econômicas, assim como o apoio à consolidação da democracia na região
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Obama discursa em Dacar
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"Estamos seguindo os canais ordinários para prender Snowden. É um tema que pretendemos tramitar de forma rotineira. Não chamei Putin, pois não é necessário pechinchar para submeter um cidadão à Justiça de seu país", disse o líder americano.
Além disso, Obama lamentou que não exista um acordo de extradição entre os Estados Unidos e a Rússia, pois isso dificulta a entrega do ex-empregado da CIA.
Obama iniciou nesta quinta-feira, no Senegal, uma viagem por países da África Subsaariana, que passará pela África do Sul e Tanzânia, a fim de potencializar o comércio, o investimento e as oportunidades econômicas, assim como o apoio à consolidação da democracia na região
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