Pular para o conteúdo principal

Luís Roberto Barroso toma posse como ministro do STF

Cerimônia durou vinte minutos e o novo ministro da Corte não discursou


O advogado Luís Roberto Barroso tomou posse na tarde desta quarta-feira como novo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).  A cerimônia foi rápida e durou cerca de 20 minutos. O novo ministro não discursou.
Durante o ato, Barroso foi conduzido ao plenário pelos ministros Teori Zavascki e Celso de Mello, o mais antigo e o mais novo membro da Corte. Após a execução do Hino Nacional pela cantora Ellen Oléria (vencedora do reality show The Voice, da Rede Globo), o ministro foi declarado empossado pelo presidente do STF, Joaquim Barbosa.
Leia também: STF manda prender deputado Natan Donadon 
Três mil pessoas foram convidadas para a cerimônia. Entre os que compareceram estavam os presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB), e da Câmara, Henrique Alves (PMDB), e o senador José Sarney (PMDB), entre outras autoridades. O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, compareceu representando a presidente Dilma Rousseff, que não foi à cerimônia. Depois da posse, Barroso cumprimentou os convidados.
“Estou feliz e concentrado no meu trabalho novo. Espero ser capaz de desempenhá-lo bem", disse Barroso ao chegar ao local.
Perfil - O novo ministro é o quarto indicado por Dilma para o tribunal. Barroso assumiu a vaga deixada por Carlos Ayres Britto, que se aposentou no ano passado ao completar 70 anos. O nome dele foi aprovado no início do mês pelo Senado. Advogado constitucionalista, Barroso ficou conhecido ao defender no próprio STF causas controversas, como a união civil entre pessoas do mesmo sexo e o aborto de fetos anencéfalos.
À noite, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) devem oferecer um coquetel em homenagem ao novo ministro.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Procurador do DF envia à PGR suspeitas sobre Jair Bolsonaro por improbidade e peculato Representação se baseia na suspeita de ex-assessora do presidente era 'funcionária fantasma'. Procuradora-geral da República vai analisar se pede abertura de inquérito para apurar. Por Mariana Oliveira, TV Globo  — Brasília O presidente Jair Bolsonaro — Foto: Isac Nóbrega/PR O procurador da República do Distrito Federal Carlos Henrique Martins Lima enviou à Procuradoria Geral da República representações que apontam suspeita do crime de peculato (desvio de dinheiro público) e de improbidade administrativa em relação ao presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL). A representação se baseia na suspeita de que Nathália Queiroz, ex-assessora parlamentar de Bolsonaro entre 2007 e 2016, período em que o presidente era deputado federal, tinha registro de frequência integral no gabinete da Câmara dos Deputados  enquanto trabalhava em horário comerci
Atuação que não deixam dúvidas por que deveremos votar em Felix Mendonça para Deputado Federal. NÚMERO  1234 . Félix Mendonça Júnior Félix Mendonça: Governo Ciro terá como foco o desenvolvimento e combate às desigualdades sociais O deputado Félix Mendonça Júnior (PDT-BA) vê com otimismo a pré-candidatura de Ciro Gomes à Presidência da República. A tendência, segundo ele, é de crescimento do ex-governador do Ceará. “Ciro é o nome mais preparado e, com certeza, a melhor opção entre todos os pré- candidatos. Com a campanha nas Leia mais Movimentos apoiam reivindicação de vaga na chapa de Rui Costa para o PDT na Bahia Neste final de semana, o cenário político baiano ganhou novos contornos após a declaração do presidente estadual do PDT, deputado federal Félix Mendonça Júnior, que reivindicou uma vaga para o partido na chapada majoritária do governador Rui Costa (PT) na eleição de 2018. Apesar de o parlamentar não ter citado Leia mais Câmara aprova, com par
Estudo ‘sem desqualificar religião’ é melhor caminho para combate à intolerância Hédio Silva defende cultura afro no STF / Foto: Jade Coelho / Bahia Notícias Uma atuação preventiva e não repressiva, através da informação e educação, é a chave para o combate ao racismo e intolerância religiosa, que só em 2019 já contabiliza 13 registros na Bahia. Essa é a avaliação do advogado das Culturas Afro-Brasileiras no Supremo Tribunal Federal (STF), Hédio Silva, e da promotora de Justiça e coordenadora do Grupo de Atuação Especial de Proteção dos Direitos Humanos e Combate à Discriminação (Gedhdis) do Ministério Público da Bahia (MP-BA), Lívia Vaz. Para Hédio o ódio religioso tem início com a desinformação e passa por um itinerário até chegar a violência, e o poder público tem muitas maneiras de contribuir no combate à intolerância religiosa. "Estímulos [para a violência] são criados socialmente. Da mesma forma que você cria esses estímulos você pode estimular