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'O grito das ruas bateu forte', diz Wagner sobre anúncios de Dilma

Governador e prefeito ACM Neto compareceram à reunião na segunda (24).
Dilma anunciou cinco pactos para o país após histórico de manifestações.

Dilma Rousseff dá coletiva sobre o resultado da reunião com prefeitos e governadores/GNews (Foto: Reprodução Globo News)Dilma Rousseff reuniu líderes na segunda-feira
O governador da Bahia Jaques Wagner, que, junto ao prefeito de Salvador ACM Neto, participou de uma reunião com a presidente Dilma, na tarde de segunda-feira (24), avaliou como positivos os cinco pactos anunciados como respostas ao histórico de protestos realizados em todo o país.
"O grande recado das ruas foi acolhido pela presidente e por todos os governadores e prefeitos do país. É um chamamento para o despertar da cidadania, mas as questões não se resolvem de uma hora para outra. E o mais importante é o referendo político", afirmou o governador.
Para ele, a reforma política pode ser possibilitada com mais celeridade mediante a participação popular. "Dificilmente um congresso eleito vai mudar as regras políticas. Então, uma constituinte eleita para um fim específico de mudar as regras políticas pode fazer essas mudanças com mais propriedade. O importante é o que o grito das ruas bateu forte e está sendo ouvido por todos", afirmou.
O prefeito ACM Neto disse que vai se pronunciar sobre os anúncios de Dilma nesta terça-feira (25).
No encontro, a presidente fez um novo discurso sobre a atual pressão social iniciada com os protestos do movimento Passe Livre de São Paulo, que ganharam eco em todo o país. Em Salvador, foram três mobilizações registradas em uma semana. Além de Wagner e Neto, outros 26 governadores e 25 prefeitos de capitais foram convidados.
Os pactos nacionais anunciados contemplam as seguintes áreas: responsabilidade fiscal, reforma política, saúde, transporte e educação. Sobre a reforma política, Dilma propôs aprofundar a participação popular por meio do debate sobre a convocação de um plebiscito. Sobre corrupção, a presidente disse que é preciso endurecer a legislação, de modo que a corrupção dolosa seja classificada como crime hediondo, "com penas severas". Confira as propostas na íntegra. Durante pronunciamento à nação, feito na sexta-feira (21), Dilma havia anunciado que iria receber "líderes" das manifestações e conversar com os chefes dos executivos locais.

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