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Presidentes de Câmara e Senado debatem convocação de Constituinte

Dilma propôs plebiscito para decidir sobre Constituinte para reforma política.
Decisão final sobre a proposta cabe ao Congresso Nacional.


Os presidentes da Câmara, Henrique Eduardo Alves, e do Senado, Renan Calheiros, tentam nesta segunda-feira (26) afinar o discurso sobre a proposta apresentada pela presidente Dilma Rousseff de realizar a reforma política por meio de uma Assembleia Nacional Constituinte. A ideia de Dilma é convocar um plebiscito para que a população decida se quer um processo constituinte específico para a reforma.
Henrique Eduardo Alves passou a manhã em reunião com líderes partidários da Câmara para debater as propostas apresentadas por Dilma. Ao chegar ao Congresso ele evitou comentar sobre a ideia de realizar uma Assembleia Constituinte.
"Eu não acho nada. Vou conversar com o Renan", disse. Em seguida, Henrique Alves entrou no gabinete do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). O líder do governo no Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM), e o senador Aécio Neves (PSDB-MG) também foram chamados para a reunião. Renan esteve em um seminário do Tribunal de Contas da União na manhã desta terça e também evitou tecer opinião sobre as propostas de Dilma. Ele afirmou que falaria com a imprensa no meio da tarde. No TCU, Renan disse, sem citar a sugestão do plebiscito, que “nada mais natural e democrático do que a sociedade opinar diretamente sobre o seu destino".
O objetivo do silêncio e das reuniões é chegar a uma opinião de consenso, já que caberá ao Legislativo decidir se convoca o plebiscito e se é possível realizar a Constituinte com a única finalidade de discutir a reforma política. Alguns juristas defendem que uma Assembleia Constituinte só pode ser convocada para alterar toda a Constituição.
O líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha (RJ), esteve com Henrique Alves e disse que "a Casa é contra esse plebiscito".

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