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Dilma chama base e oposição para discutir plebiscito


Governo quer queimar etapas e realizar consulta até agosto para dar tempo de novas regras valerem para as eleições de 2014 

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A presidente Dilma Rousseff está convidando líderes e presidentes dos partidos da base e da oposição para uma reunião no Palácio do Planalto nesta quinta-feira, 27. O objetivo é apressar o plebiscito sobre reforma política.

Apesar de saber que os parlamentares nordestinos já estão envolvidos com as tradicionais festas juninas, a presidente Dilma, por meio de seus ministros e assessorias, está apelando às lideranças para que não deixem de comparecer à reunião para que se possa dar prosseguimento às discussões sobre a reforma política e que se debatam os procedimentos para "atender o apelo das ruas".
No entendimento do governo, o plebiscito precisa ser realizado até a segunda quinzena de agosto para dar tempo de o Congresso aprovar as novas regras a tempo de elas valerem para as eleições de 2014. Por isso, o governo diz que está correndo contra o tempo. O governo estava com dificuldade de conseguir apoio dos partidos da oposição para comparecer ao encontro no Planalto. Mas insiste que é importante a participação de todos, porque considera que esta é uma questão acima dos partidos.
Nesta quarta, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, que está sendo uma espécie de porta-voz do governo neste processo de convocação da reforma política, declarou que "todos os partidos serão formalmente convidados a apresentarem suas propostas e que ela fará consulta direta aos presidentes dos partidos e também com as lideranças da Câmara e do Senado, de governo e de oposição, assim como fez com governadores e prefeitos, da base e da oposição". De acordo com o ministro, "não houve nenhum tipo de discriminação. Nós querermos que todos possam contribuir com sua sugestão", insistiu.
A exemplo do que fez com diversos segmentos, a presidente Dilma quer ouvir os presidentes dos partidos e os líderes partidários, inclusive da oposição, em relação às sugestões para as perguntas a serem encaminhadas ao Congresso. A intenção do Planalto é apressar e queimar etapas para que as perguntas especificas já tenham sido objeto de consenso pelos diversos segmentos. Dilma

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